Quem investe no mercado financeiro há algum tempo sabe que diversificar geograficamente a carteira de investimentos, aplicando em investimentos nacionais e internacionais, é bastante recomendado, principalmente nos dias de hoje.

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De acordo com o especialista em investimentos e sócio da Warren, Elvis Lauth, uma carteira de investimentos que envolve ativos de diferentes mercados ou empresas, distribuída entre diferentes países, é considerada um investimento bastante indicado, até mesmo para perfis conservadores e iniciantes. 

— Com as mudanças recentes na legislação, os investimentos internacionais ficaram acessíveis para diversos tipos de investidores. Antes, as BDRs eram viáveis apenas para pessoas com R$ 1.000.000,00 em patrimônio financeiro. Mas, hoje, com esta nova realidade, os investidores passaram a ter a possibilidade de ter uma carteira mais diversificada e segura, com mais possibilidades, independente do tamanho do patrimônio — comenta Elvis.

O especialista ainda complementa que o investidor, ao ter acesso ao mercado de investimentos internacional, além de mais opções, tem a possibilidade de alocar os seus recursos nas maiores empresas do mundo, tais como Google, Facebook, Apple, Amazon, entre outras, e ter seus investimentos atrelados ao crescimento e valorização destas empresas.

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— No mercado norte americano, por exemplo, é possível investir em mais de 6 mil ações de empresas, enquanto no mercado brasileiro são apenas 400 empresas disponíveis para isso. Por isso, com uma estratégia global, o investidor passa a ter uma maior diversificação de investimentos e uma parte da carteira dolarizada, ou seja, seus investimentos estarão protegidos contra a instabilidade da nossa moeda local — afirma Elvis.

Segundo o especialista, as incertezas econômicas e políticas no Brasil são os principais gatilhos para o investidor começar a investir no mercado internacional. Para ele, quanto maior o patrimônio do investidor, mais relevante à participação nestes investimentos deve ser.

Como funciona esse modelo de investimento

De acordo com Elvis, para poder ter investimentos com exposição no mercado estrangeiro basta o cliente abrir uma conta em uma corretora.

— O processo é simples e exige apenas um documento pessoal com foto, um comprovante de residência e formulário KYC (Know your Client). Geralmente, tudo é concluído em um dia. Para quem quer abrir uma conta em um banco internacional, é necessário ter passaporte e formulário KYC (Know your Client). O processo para abertura dessa conta leva em média duas semanas e o patrimônio sugerido é a partir de U$D 100.000,00.

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Para o especialista e sócio da Warren, a educação financeira é outro ponto relevante para qualquer investidor que deseja investir em ações internacionais. Afinal, ela traz uma série de benefícios na hora de planejar a vida financeira e traçar os objetivos. Segundo Elvis, quanto maior o conhecimento que o investidor tiver, mais fácil será a tomada de decisão na escolha dos seus investimentos.

Investimentos internacionais
O investimento internacional apresenta menos riscos, pois possui mais liquidez e está atrelado a moedas mais fortes, por isso pode ser uma boa aposta para diferentes perfis. (Foto: Freepik)

— Na Warren, temos um programa de planejamento financeiro específico para quem quer investir seu capital fora do Brasil, em que falamos sobre planejamento, investimentos e estratégias. Este programa pode ser feito por brasileiros que moram no aqui ou até mesmo por quem já está morando no exterior e queira investir de forma global, diz Elvis.

Segurança e rentabilidade

É seguro afirmar que o investimento internacional tem menos riscos, pois possui mais liquidez e está atrelado a moedas mais fortes. Além disso, traz mais segurança, uma vez que suas incertezas políticas e jurídicas são menores que no Brasil.

— O mercado norte americano ou chinês possui um crescimento maior, por exemplo, do que no Brasil e, por conta disso, podemos afirmar que seus investimentos possuem melhores retornos. De qualquer forma, o investidor deve se preocupar com o risco atrelado a cada classe de ativo que será investido — comenta Elvis.

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Assim, cabe ao investidor, juntamente com seu consultor financeiro, definir seus limites no que diz respeito à tolerância de risco. Existem carteiras de fundos internacionais de perfil conservador, moderado ou agressivo.

— Todo investidor deve amadurecer a ideia de possuir uma carteira composta por ativos globais independente do momento, quanto antes melhor — afirma o especialista.

Dica de especialista

Com a alta desvalorização do câmbio, Elvis avalia que o cenário está desfavorável para quem quer ‘dolarizar’ seus investimentos.

Entretanto, quem quiser investir em fundos internacionais, o especialista recomenda que a melhor alternativa é investir em ativos globais que possuam um Hedge Cambial, para que o investidor não sofra uma perda de rentabilidade dos seus investimentos por conta de uma valorização cambial.

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— Para o investidor que ainda não dolarizou uma parte dos seus investimentos, sugiro ficar próximo do seu consultor para fazer isso no melhor momento e com a estratégia mais adequada para o seu perfil. A partir daí será definida a distribuição da carteira de investimentos, que pode ser composta por ativos mais conservadores – Renda Fixa – ou por ativos mais agressivos – Renda Variável — explica Elvis.

De acordo com o especialista, o consultor de investimentos tem o papel de acompanhar os investimentos do cliente e sugerir os balanceamentos, quando os limites definidos pelo cliente forem ultrapassados.

Além disso, para uma estratégia assertiva, o investidor também precisa definir junto ao consultor os prazos dos investimentos, que podem ser curto, médio e longo prazo, para escolha de uma carteira diversificada e com boas possibilidades de lucro.

Acesse o site da Warren e entre em contato com os especialistas para saber mais sobre investimentos internacionais.

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