Noventa e nove contratações em três anos. Dois rebaixamentos e uma eliminação precoce na Série C. Aumento significativo das dívidas e perda do equilíbrio financeiro. Definitivamente, o modo de fazer futebol no JEC estava muito longe do ideal. Mas a nova diretoria, que assumiu o clube de maneira oficial na última sexta-feira, apresenta a partir desta semana uma nova política de contratações. O plano é fazer dos novos jogadores reforços no sentido literal da palavra.

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O primeiro passo foi investir mais em menos jogadores. Por este motivo, a diretoria limitou o número de contratações a oito atletas. Já estão no clube: Emerson, zagueiro; Jonas, lateral; Pierre e Gelson, volantes; Jean Lucas e Davi, meias; Misael e Lucas Machado, atacantes.

Destes, alguns deles são jovens – casos de Lucas Machado (20 anos), Jean Lucas (23 anos) e Gelson (24 anos). Eles se juntam aos também jovens e talentosos Madson (18 anos) e Eduardo Person (21 anos), que contarão com o apoio de nomes experientes e vitoriosos no cenário nacional – o segundo passo desta nova política.

Emerson Silva, 34 anos, e Pierre, 35, vem do Atlético-PR, onde recentemente conquistaram o Campeonato Paranaense. Davi, 34 anos, teve a carreira marcada pelos títulos no Avaí e Coritiba. Misael, 30, rodou por vários clubes do futebol brasileiro. Jonas, 31, chega para resolver o problema crônico da lateral direita.

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O terceiro e definitivo passo desta estratégia é estabelecer contratos de produtividade. Por exemplo: se Emerson Silva ganharia, normalmente, R$ 40 mil, no JEC ele receberá R$ 20 mil. Os outros R$ 20 mil virão de maneira retroativa em caso de acesso. Este acordo foi acertado com todos os novos atletas.

– É a maneira de garantirmos o compromisso de todos com o projeto do Joinville nesta Série C – afirmou o presidente Vilfred Schapitz.