Acredita-se que estamos a caminho da quarta revolução industrial, um processo caracterizado pela fusão de barreiras físicas, digitais e biológicas, que promete alterar a maneira como trabalhamos, nos relacionamos e vivemos. Neste novo cenário, dois conceitos ganham mais força e são as grandes apostas de especialistas que preveem a forma como o mercado deve passar a se comportar: inovação e empreendedorismo.
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– Estamos passando por um grande momento de mudança, de rediscussão de atividades e de forma de trabalho. Haverá demanda por colaboradores capazes de atuar de maneira diferente, uma nova geração de profissionais, e isso nada tem a ver com idade, mas se refere à capacidade de inovar e de empreender – comenta Everton Drohomeretski, pró-reitor acadêmico da FAE Business School.
Nesse novo mercado, alguns formatos estabelecidos nas empresas serão repensados. A jornada inflexível (centrada em folhas de ponto), que muitas vezes endurece e dificulta atividades que dependem da capacidade criativa, por exemplo, está sendo revista pelas organizações preocupadas em acompanhar os avanços do mundo.
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Um exemplo claro desse novo momento é o crescimento da importância das startups na economia nacional. O conceito de trabalho por elas pregado é embasado em um comportamento inovador do negócio e dos colaboradores visando sempre à entrega de algo de valor para o mundo.
O profissional do futuro é inovador
A inovação está no coração de qualquer negócio que cresce. E isso não significa necessariamente a obrigação de fazer algo grandioso, que imediatamente mude a forma como o mundo funciona. Ela vem de coisas simples, de entregas e serviços que mostram uma proposta de valor diferente para o consumidor.
Para estar preparado para o mercado de trabalho em constante mudança, é preciso desenvolver a habilidade de pensar diferente sobre questões que são comuns no dia a dia. Devido às novas formas de consumo, surgem demandas que não são resolvidas seguindo diretrizes tradicionais. – Independentemente da área de atuação do profissional, ele deve ter a capacidade de inovar, ser o tipo de pessoa que tem um incômodo com uma situação atual e busca resolvê-la – declara Drohomeretski.
Empreendedorismo, competência necessária
Aliado à capacidade de inovar, o profissional do futuro também deve ser empreendedor em seu sentido mais puro, ou seja, possuir a atitude de tirar do papel as ideias que propõem mudanças.
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– Pessoas e empresas precisam ter essa capacidade empreendedora para transformar grandes ideias em projetos que de fato vão criar valor para a sociedade. Às vezes, temos pessoas com capacidade criativa muito boa, mas falta a habilidade de fazer acontecer, de tirar um projeto do papel e transformá-lo em um produto, serviço ou em uma nova solução – diz o pró-reitor.
Líderes do futuro
Um dos papéis da gestão que está fadado a desaparecer no futuro é o do chefe, do profissional que mandava e era obedecido. Esse cenário deve mudar com o surgimento de líderes: profissionais que integram, informam, motivam e comunicam.
– Com o advento da tecnologia, as pessoas passaram a ser mais conectadas, informadas e essa postura centralizadora e diretiva do chefe passou a ser uma dificuldade nas organizações. No Brasil, ainda temos poucos líderes nas empresas, mas, com a necessidade de mostrar resultados, esse tipo de perfil será cada vez mais necessário – explica Dante Quadros, professor da FAE, em Blumenau, ressaltando a importância de um novo profissional que inspire as pessoas e que as motive a buscar mudanças que beneficiam a organização.
O profissional do futuro não se preocupa apenas com o resultado financeiro, mas também com as pessoas. Os líderes de cada área criam uma responsabilidade compartilhada, agem com transparência e integridade na empresa. A comunicação é eficaz e horizontal.
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Ética, valores e persistência
Se por um lado as capacidades de inovar e de empreender são duas competências fundamentais para o profissional do futuro, por outro, elas só são válidas e eficientes se estiverem atreladas a valores éticos. É preciso aliar essas competências a um cenário no qual não há mais espaço para quem só busca vantagens e não atua pensando em uma sociedade melhor e mais justa. Essa priorização de valores éticos vai ao encontro das necessidades do mercado e, como consequência, faz parte do grupo de características que forma os novos líderes, profissional em falta na atual conjuntura.
– O ambiente de trabalho está mais volátil, assim como a direção das mudanças, cercada de incertezas. Estamos num mundo onde faltam exemplos de liderança – comenta Luciane Botto Lamoglia, professora da FAE Business School e coach de carreira.
Trabalho ressignificado
O incremento da tecnologia é uma das primeiras questões que se discute em relação ao futuro do mercado de trabalho. Muitas atividades operacionais vão ser adaptadas para serem mais rápidas, precisas e eficientes por meio de novidades da tecnologia. Posições de trabalho de hoje vão deixar de existir e os profissionais que ocupam esses cargos terão que se reinventar.
– O profissional de hoje que quiser ter sucesso no futuro terá que se reinventar. Alguns fazem apontamentos relevantes para essa nova postura, como, por exemplo, ter objetivos muito claros de onde querem chegar. Ele também precisa ter uma qualificação, preparo e estudo frequente. Sem atualização constante, é difícil dar resposta ao que o mercado precisa – explica o professor Quadros. É preciso ter a consciência de que a inteligência artificial vem para mudar a forma de trabalho, não acabar com ele.
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Profissionais que querem se manter atuais precisam constantemente se atualizar e se reinventar. Contar com o apoio de instituições especializadas em preparar profissionais para um mercado de trabalho cada vez mais competitivo é uma forma de se preparar. Conheça os cursos de MBA da FAE Blumenau e dê um passo rumo ao sucesso da sua carreira.
Conteúdo patrocinado por FAE Business School e produzido pelo Estúdio de Projetos Especiais & Brands