Ela entrou na GloboNews em setembro de 2015, mas a crise no cenário nacional fez Andréia Sadi conquistar o seu espaço aos 29 anos, entre jornalistas veteranos que respiram política há muito mais tempo. É um rosto novo — de traços fortes — que surge em meio a colunistas e comentaristas pra lá de experientes.

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Mas Andréia não se intimida: em suas entradas, a repórter chama a atenção não só pela sua presença marcante, mas pela segurança ao falar sobre assuntos como delação premiada, impeachment e por aí vai. Recentemente, uma frase sua ganhou repercussão e acabou virando vinheta da GloboNews.

— Tenho informação do que você quiser. O que você quer saber? — lascou ela no ar, no Jornal Das Dez.

Direto de Brasília, onde mora, essa paulista conversou com a coluna sobre o seu momento profissional e mostra por que é a nova querida dos telespectadores — até de quem nunca gostou de política.

Aqui Entre Nós — Como você vê esse seu destaque nos últimos meses, na telinha?

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Andréia Sadi — Eu trabalho em um canal de notícias 24 horas. Como a crise política se acentuou, a gente, que está na linha de frente da reportagem, acaba aparecendo de hora em hora. Acho que é por isso, não tem como ser diferente.

Aqui — E como é a troca com a veteranada?

Andréia — Ah, a Renata (Lo Prete, apresentadora e comentarista de política da GloboNews) é a melhor jornalista do país, ela é fantástica! Gosto de observar, sou muito viciada na GloboNews. E a gente troca bastante nos bastidores.

Aqui — Se adaptou à vida em Brasília?

Andréia — Me adaptei, mas amo São Paulo, a minha família inteira ficou lá, e o meu marido (Paulo Celso Pereira) é do Rio. Ele é coordenador de política do jornal O Globo aqui, em Brasília.

Aqui — Em casa, então, rola expediente extra?

Andréia — Mais ou menos. Eu brinco que, lá em casa, é dormindo com o inimigo. Somos do mesmo grupo, mas de veículos distintos. O que eu apuro, não conto nada! Mas adoramos política e jornalismo. Então, é complicado (risos).

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(Foto: Arquivo pessoal / Arquivo pessoal)

Aqui — Você tem alguma ligação com a gauchada?

Andréia — Esse bairrismo de vocês me encanta! Eu, por exemplo, sou de origem árabe, gosto desse negócio de quem tem raiz. Há muitos gaúchos em Brasília, tenho vários amigos que são daí.

Aqui — No auge da cobertura política, você lançou uma frase ao vivo que repercutiu: “Renata, tenho informação do que você quiser. O que você quer saber?”. A gente, do outro lado da telinha, ficou só pensando: “Nossa, essa confia no taco! No meio só de comentaristas feras”. Bombou a sua frase.

Andréia —(risos) Sim! Eu tinha começado a trabalhar às 8h do dia anterior, estava direto na cobertura e iria abrir o Jornal Das Dez (das 22h). Foi quando pensei “Meu Deus, por onde vou começar?”. Era sobre o termo de posse do Lula, a Renata me chamou, e saiu essa. Mas o que eu tentei falar com aquilo era: “Por onde eu começo?”. Depois, ainda comentei com a Renata, ela deu risada e disse que ficou espontâneo. Mas acabou virando vinheta, teaser (chamada) da GloboNews (risos).

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