Quem vê a limusine utilizada para transportar o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, durante sua participação na Cúpula do G20, que ocorre no Rio de Janeiro, talvez não imagine os dispositivos de segurança avançados que o carro possui. Trazida do país americano, a limusine apelidada de “The Beast” é mencionada como um “bunker sobre rodas”.
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O carro tem blindagem à prova de balas e até mesmo um estoque de sangue para emergências em seu interior. Biden está no Brasil pela primeira vez, sendo essa sua última viagem ao país como chefe de Estado.
Durante a estadia no Rio de Janeiro, ele solicitou barreiras com reforço policial e escolta na região onde está hospedado, na Zona Sul do Rio, além de utilizar o carro com proteção “extra”.
De acordo com a Business Insider, entre os diferenciais do veículo estão o sistema de visão noturna, capacidade de disparar gás lacrimogêneo e maçanetas que podem ser eletrificadas caso seja preciso evitar acessos não autorizados.
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O carro ainda conta com um sistema de comunicação avançado com os agentes do Serviço Secreto. A blindagem do veículo tem cerca de 20 centímetros de espessura e promete resistir a explosões e ataques bioquímicos.
A carroceria da “The Beast” é feita de uma sobreposição de camadas de aço, cerâmica e titânio. Além do sangue compatível com o do presidente, há tanques de oxigênio no interior do veículo.
A capacidade é para até sete passageiros, contando o motorista. Em viagens para o exterior, a limusine ganha a bandeira do país anfitrião, utilizada no lado esquerdo.
As limusines presidenciais são transportadas por aeronaves de carga militar, como os C-17 da Força Aérea dos EUA.
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Esquema de segurança
Pelo menos 25 hotéis entre Copacabana e a Barra da Tijuca se transformaram em residências temporárias de participantes da Cúpula do G20, que ocorre no Museu de Arte Moderna (MAM). O líder americano Joe Biden e o presidente chinês Xi Jinping estão no nível cinco de segurança do evento, considerado o mais elevado.
Agentes da Polícia Federal, Civil e Exército atuaram em varreduras antibomba para evitar qualquer risco no local onde os líderes estão hospedados. Além disso, há restrição de espaço aéreo, monitorado pela Força Aérea Brasileira. No perímetro mais próximo do Museu de Arte Moderna (MAM), o espaço aéreo é exclusivo para drones que fazem a segurança das delegações.
*Com informações de O Globo
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