Um local em que o ovo é protagonista e dita todo cardápio do estabelecimento, sejam os pratos doces ou salgados. Esta é a ideia da L’uovo, que abriu recentemente em Joinville e vem conquistando o público pela apresentação dos lanches e, claro, pelo sabor.
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O espaço é tocado pelo casal Evelin Schneider Duarte e Eduardo Schuster Weschenfelder, que também é proprietário do Vostro, um restaurante de comida italiana na cidade. Eduardo conta que a ideia para montar a empresa partiu de uma viagem feita a Curitiba (PR) em agosto do ano passado e, inicialmente, o objetivo era lançar um outro restaurante na cidade paranaense.
Lá, no entanto, pararam para tomar café em um espaço semelhante a uma franquia americana que baseia as refeições em ovo, com uma comida mais simples, porém, com um diferencial importante: lanches bem feitos, com operação rápida, objetiva e transparente.
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— A gente é muito do café da manhã. Para nós é a refeição mais importante do dia, e a gente sentia muita falta disso aqui em Joinville, café da manhã do nosso estilo aqui. Do que a gente entende ser, de fato, café da manhã. Daí nasceu a L’uovo — explica Eduardo.
Mas, e por que o ovo?
— É uma comida democrática. Não tem uma casa que não tem ovo — justifica Evelin.
— O ovo é muito mais protagonista do que as pessoas imaginam. Sem ovo tu não faz sobremesa, molho… Tu deixa de ter uma das vitaminas mais importantes da tua vida. E, literalmente, o ovo se encaixa em todas as refeições — complementa Eduardo.
Prioridade é qualidade na comida e no atendimento
Evelin diz que o espaço demorou cerca de um ano para ser idealizado, desde a arquitetura e infraestrutura, até escolha da sala e montagem de equipe. As inspirações vieram, além do café de Curitiba, de viagens que o casal fez para fora do país, principalmente para Nova Iorque.
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Antes de migrarem pro ramo da gastronomia, Evelin e Eduardo atuavam no mundo corporativo. Eles construíram a vida acadêmica fora do Brasil e, como sempre gostaram de viajar, comer e beber bem, como descreve a empresária, basearam todo conhecimento que construíram neste período pra montar a L’uovo.
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— Foi uma decisão econômica que se juntou com uma paixão nossa de brunch e [conhecimento] de mercado. Estava cansada do lance de vitrine, que a pessoa só pega e esquenta. Trouxemos a pegada do Vostro, de ser comida de verdade — descreve.
No local, a prioridade é a comida fresca. Por isso, os pães, granolas e iogurtes são feitos todos os dias. Os ovos são trazidos de uma granja de Araquari e, apesar do ambiente ser de autoatendimento, os clientes podem ver a comida sendo preparada, já que a cozinha é aberta.
O casal reforça que o papel principal de gestão da empresa é o de cuidar das pessoas, sejam elas clientes ou funcionários.
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— Culturalmente, as pessoas pedem omelete, mas é muito mais que um ovo em bacon. Um ovo pode ser feito de 100 maneiras diferentes, e uma das coisas importantes é colocar um nível de exigência alto, como é o caso do Vostro. Trouxemos essa cultura pra cá e fazemos tudo aqui: os ingredientes e insumos, o hortifrúti vem todo dia fresco, nós secamos o tomate aqui, por exemplo. Assim, podemos controlar a qualidade — explica Eduardo.
Planos futuros
Apesar de ter sido aberto há pouco mais de três meses, Eduardo diz que muitas pessoas procuraram o casal em busca de parcerias para tornar a L’uovo uma franquia. Mas, segundo o sócio-proprietário, o mais complexo de um negócio como o do casal é franquiá-lo.
Para o casal, pelo valor que dá á gastronomia, preservar a qualidade da comida e do atendimento está acima de vender mais e conseguir um retorno financeiro maior. No entanto, expandir não está fora dos planos futuros.
— Talvez venha a acontecer um dia. Mas a gente tem muita preocupação em manter a autenticidade do jeito que está aqui. E isso tem tudo a ver com cultura e, dependendo da forma que as pessoas querem franquiar e vender, a cultura vai se perdendo no caminho, e isso é uma das coisas que a gente mais se preocupa. equipamento se compra, arquitetura se faz, agora, a energia que tem o lugar, o jeito que as pessoas tratam, é muito difícil repassar se não se tem algo bem definido — ressalta Evelin.
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