Elivelton Leandro Vieira tem 45 anos e trabalha como auxiliar contábil em Chapecó, no Oeste de Santa Catarina. Sua história gera curiosidade por conta de seu nome. Como as pessoas tinham dificuldade de pronunciar “Elivelton”, o homem começou a se apresentar apenas por “Leandro”. Na juventude, ele conheceu a empreendedora Marilene Jucoski Vieira, e começaram uma relação. Ao longo do casamento, o casal teve quatro filhos, todos com o nome “Leandro”. E o motivo é porque ele marcou a história do dia em que os dois se conheceram.
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Marilene conta que morava em São Miguel do Oeste e estava passeando na casa de sua irmã, em Chapecó. Em uma saída com suas amigas, ela conheceu o Leandro, mas achou que não iria adiante, pois ela estava prestes a se mudar para o Rio de Janeiro. O homem passou seu contato, e no dia seguinte, Marilene ligou para ele, no entanto, quem atendeu não foi o seu futuro marido.
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— Um outro “piá” [rapaz] atendeu, um tal de Leandro também. E ele disse, “mas eu não fiquei com você ontem de noite”, e eu respondi que sim, que a gente conversou nas escadarias — relembra Marilene.
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Como o homem não se lembrava do encontro, ela estava perdendo as esperanças, acreditando que o seu Leandro havia mentido o nome para ela. Até que o rapaz perguntou se ela havia se confundido com o “Elivelton Leandro”.
— Eu falei: “ah deve ser esse”, e aí ele foi lá e chamou o “meu Leandro”, aí começou nossa história, fiquei em Chapecó mesmo, nos conhecemos e começamos a namorar — ela conta.
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O quarteto dos filhos “Leandros”
Assim, o nome “Leandro” ficou marcado na história da família. Os quatro filhos do casal foram batizados de Jonathan Leandro, de 29 anos, Shayane Leandra, de 22 anos, Yuri Leandro de 16 anos e Julia Leandra, de 14 anos. O pai conta como os nomes dos filhos foram escolhidos:
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— Geralmente quem escolhia o primeiro nome era a Mari, e eu ficava com o segundo, aí eu só falava “ah, coloca Leandro ou Leandra”, e aí foi seguindo.
Ao questionar os filhos sobre o que eles acham destes nomes, eles contam:
— Quase ninguém me conhece como Leandra, quando vão fazer um pix que aí aparece o nome completo, eles descobrem que esse é meu nome — diz Shaiane.
Já o filho do meio, Yuri, não se incomoda tanto com seu nome:
— Ah eu acho normal. Mas poderia ser mais normal né?
A filha mais nova, Juilia, diz abertamente que não gosta do seu nome:
— Eu acho bem estranho, tanto que eu me apresento só como Julia, e quando descobrem que esse é meu nome eu já digo que não gosto.
Jonathan, o último filho não pôde estar presente no momento para contar sua opinião sobre o nome. Mas mesmo com o nome contraditório, os filhos se emocionam ao falar o quão gratos sãos por seus pais e por tudo que eles lhes proporcionaram.
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Com informações do JA de Chapecó
*Sob supervisão de Andréa da Luz
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