A catarinense Bruna Alexandre, do tênis de mesa, é a atleta feminina do ano no Prêmio Paralímpicos de 2023. Foi a primeira vez na história da premiação que uma mesa-tenista conquistou este mérito.
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Catarinense é a primeira mulher a subir ao pódio de Fórmula 4 no Brasil
A mesa-tenista é uma referência dentro do esporte paralímpico, sendo a primeira paralímpica brasileira a disputar os Jogos Pan-Americanos. Além da maior honraria da premiação neste ano, Bruna já foi campeã do troféu de melhor atleta do tênis de mesa paralímpico seis vezes, inclusive de novo nesta edição.
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Bruna se tornou uma referência no esporte após conquistar a medalha de bronze no Pan-Americano de 2023 e também se tornar campeã brasileira olímpica. O NSC Total conversou com a catarinense sobre sua história, trajetória no tênis de mesa e a preparação para Paris 2024.
Conheça a história da catarinense Bruna Alexandre, destaque no tênis de mesa do Brasil
Bruna, natural de Criciúma. começou a jogar tênis de mesa aos sete anos. Motivada pelos sonhos desde pequena, continuou praticando e percebeu que poderia crescer cada vez mais.
Aos 16 anos de idade, recebeu um convite especial do presidente da Confederação Brasileira de Tênis de Mesa (CBTM), Alaor Azevedo, para se mudar para São Paulo com o Comitê Paralímpico.
Ainda menor de idade, foi morar em outro estado para seguir seu sonho como atleta. Desde então, se profissionalizou cada vez mais e conquistou diversos títulos e campeonatos. A craque do Praia Clube-MG é a atual bicampeã do TMB Platinum – Campeonato Brasileiro no Absoluto A, que é considerado a principal categoria do tênis de mesa brasileiro, incluindo olímpicos e paralímpicos. Na mesa, conquistou a vaga na seleção brasileira que disputou o Sul-Americano.
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Além disso, a atleta é medalhista paralímpica: ela venceu duas medalhas de bronze no Rio, em 2016, e uma de prata em Tokyo, em 2020. Ela está classificada para jogar as Paralímpiadas de Paris 2024.
— Eu tenho o sonho de conquistar o ouro no paralímpico de Paris e me classificar para o olímpico também. Minha vontade é representar as pessoas com deficiência e mostrar que todos somos iguais — disse.
A atleta está vivendo uma rotina de treinamento intenso para representar o Brasil nos jogos do próximo ano, em Paris, e trazer uma medalha para casa.
— A preparação está dobrada. Estou tentando focar no físico e treinando de segunda a sábado. É bastante treinamento — contou.
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Bruna fez parte da seleção que conquistou a vaga nos Jogos Olímpicos de Paris, após ficar em segundo lugar no Campeonato Pan-Americano. Depois, veio a convocação histórica para os Jogos Pan-Americanos, que rendeu uma medalha de bronze.
— Cheguei para jogar na equipe olímpica do São Caetano. Era só mais uma. Foi muito difícil no início, mas fui conquistando meu espaço aos poucos. Hoje, estou na Seleção olímpica e consegui jogar na mesa de igual para igual com todo mundo. E mostrar que uma deficiência não é nada, que tudo é possível. Espero que mais atletas se inspirem nisso pois somos todos iguais, olímpicos e paralímpicos, somos Brasil — disse Bruna.
Veja fotos da catarinense Bruna Alexandre, referência mundial no tênis de mesa
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*Lia Capella é estagiária sob a supervisão de Diogo Maçaneiro
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