Construída há mais de um século, uma capelinha é um dos patrimônios históricos de Criciúma, no Sul de Santa Catarina. O templo, dedicado a São Brás, está localizado entre os bairros Terceira Linha e Sangão. A capela foi construída em madeira de louro e peroba, no início do século 20.

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Primeiro, foram fincados seis esteios no chão, depois foram colocados os barrotes, o assoalho, as paredes, o teto e a armação, as telhas, as janelas e a porta. A obra foi idealizada pelas famílias Menegon, Martinello, Dal Toé e Benedet, que até hoje são responsáveis por fazer a manutenção do local.

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— Nós temos uma escala de responsáveis, onde cada mês uma família cuida da igrejinha. Roçar a grama, limpar os bancos, chão, janelas, lavar as toalhas que ficam no altar, levar flores, enfim — conta Gisele Martinello Gaspodini, moradora da comunidade e tataraneta de João Martinello, um dos idealizadores da capela.

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Patrimônio histórico

Para preservar a estrutura, a Capela de São Brás passou por duas grandes reformas, em 1960 e 1994. Há 20 anos, o imóvel foi tombado como patrimônio histórico de Criciúma, por meio do decreto n° 239/SA/2004.

— Ela fica aberta sempre. A porta da frente não tem chave, só uma tramela para fechar. Então quem quiser, pode visitar. Em frente à igrejinha mora uma família que, muitas vezes, quando vê gente de fora por ali, atende esse pessoal — conta Gisele.

Hoje, a capelinha é usada na Sexta-Feira Santa durante a Via Sacra, quando toda a comunidade se reúne no local.

Veja fotos da Capelinha de São Brás

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