Entre os dias 22 de abril e 1º de maio, o município de Camboriú, com seus 76 mil habitantes, sediou pelo 35º ano consecutivo o Congresso Internacional de Missões dos Gideões, evento que ajuda a financiar a Igreja Evangélica Assembleia de Deus local, que se mantém, basicamente, de doações. Nesse ano, o governo do Estado investiu R$ 400 mil no evento, e a prefeitura da cidade, R$ 320 mil, amparados no argumento de que o encontro fomenta o comércio e o turismo na região.

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Desde 1983, durante 10 dias, cerca de 100 mil pessoas chegam ao município em ônibus lotados, alugam casas e hospedam-se em hotéis da região, perambulam pelo Centro transformado em calçadão, consomem em incontáveis barraquinhas, ambulantes e lojas de ocasião, divertem-se em um parque de diversões e assistem a dezenas de horas de pregação feita por cerca de 100 pastores do Brasil.

As preleções ocorrem em dois espaços: o pavilhão dos Gideões, local anexo ao templo sede da Assembleia de Deus e que passa a funcionar desde o primeiro dia de evento, quando os pastores ganham do prefeito a chave da cidade, e o Ginásio de Esportes Irineu Bornhausen, que só é aberto na metade do congresso.

A reportagem do DC visitou o congresso, que, para além da pregação da palavra divina, também vira palco para a participação de políticos como o deputado federal Marco Feliciano (PSC), autor do projeto de lei que brindou Camboriú com o título de “Capital Nacional de Missões”.

Clique na imagem abaixo para conferir a reportagem especial:

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(Foto: Marco Fávero / Agência RBS)