É grande o esquema de segurança para o 64º Congresso da Fifa, que começa hoje em São Paulo – com a cerimônia de abertura – e termina amanhã. O prédio da Expo Center Transamérica, localizado na zona sul da capital paulista, teve três varreduras antes de abrir o credenciamento, tal a paranóia a respeito de protestos e atentados. Esquadrões antibomba também esquadrinharam as dependências do local.

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A ausência da presidente Dilma Rousseff, que, à última hora, avisou que não compareceria, esvaziou o evento. E também evidenciou o distanciamento cada vez maior entre ela e o presidente da Fifa, Joseph Blatter, nada menos que os dois maiores responsáveis pela organização da Copa do Mundo.

O Congresso, que sempre acontece na véspera e antevéspera da Copa, debaterá mudanças estatutárias, no clima das eleições do ano que vem.

A Uefa, liderada por Michel Platini, quer proibir pessoas acima de 72 anos de se candidatem à presidência. Blatter, candidato a novo mandato, tem 78.

– É uma forma de discriminação – afirmou o atual presidente da Fifa na última segunda-feira.

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Outro ponto é a questão financeira: Blatter quer dar bônus como prêmio para o trabalho das confederações, mas a oposição insinua que isso seja uma maneira de comprar votos.