O 2º Congresso Catarinense de Saneamento (Concasan) transforma Florianópolis no principal palco de debate de temas ligados à água e ao esgoto. Entre os dias 6 e 8 de junho, o Centro de Eventos Luiz Henrique da Silveira, em Canasvieiras, terá a presença de especialistas internacionais em pesquisa e implementação de projetos de saneamento e em desenvolvimento sustentável.
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A programação conta com participantes da Dinamarca, Estados Unidos, Inglaterra e Portugal, além de pesquisadores considerados referência no Brasil. Serão debatidas ideias e ações práticas em torno do tema “Como Serão as Cidades do Amanhã?”.
Na abertura, a portuguesa Sofia Cordeiro, do Gabinete Municipal de Meio Ambiente de Lisboa, apresenta os princípios para as Water Wise Cities (Cidades Conscientes na Gestão da Água). Responsável pela implementação do programa da International Water Association (IWA) na capital portuguesa, Sofia compartilhará as ações que a cidade europeia está desenvolvendo para tornar a gestão da água sustentável. A questão do lixo também ganha atenção com uma plenária exclusiva sobre Lixo Zero, no encerramento, sexta-feira.
— Toda a cidade enfrenta problemas relacionados à gestão de resíduos. Já existem iniciativas para reduzir esse volume, afinal, quanto mais se gera lixo, maior o problema para fazer o manejo. Esse é o ponto comum e urgente em muitas cidades catarinenses e o desafio é como se transformar e seguir diretrizes para que nossos as cidades tenham um parâmetro Lixo Zero — diz o engenheiro sanitarista e ambiental Lucas Arruda, um dos organizadores do Congresso.
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Encontro técnico da Casan
Paralelo ao 2º Concasan, será realizado o 9º Encontro Técnico da Casan, com trabalhos desenvolvidos pelos funcionários da Companhia Catarinense e da Corsan, Sabesp, Sanepar e outras empresas do setor. Haverá espaço também para apresentação de palestras dos expositores e apoiadores da Feira de Saneamento, que ocorre em paralelo e terá mais de 15 estandes.
No total, serão mais de 30 horas de compartilhamento de experiências sobre saneamento, focado em tratamento de água e de esgoto, regulação, gestão, gerenciamento de recursos hídricos, eficiência energética, meio ambiente e novas oportunidades.
— Duas ou três décadas atrás, tinha-se a impressão de que problemas relacionados à água e saúde ocorriam em locais remotos, como o centro da África ou o interior do Nordeste. Hoje percebemos que as maiores adversidades estão nas cidades — reforça o engenheiro químico Alexandre Trevisan, também da comissão organizadora.
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