O Congresso americano aprovou nesta quinta-feira a Lei Orçamentária de 2014, de US$ 1,1 trilhão, o que afasta a possibilidade de outra paralisia do governo federal este ano. O Senado aprovou a lei por 72 votos contra 26, após o texto passar na Câmara dos Deputados na quarta-feira. A lei foi enviada à Casa Branca para a promulgação do presidente Barack Obama.
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– Conseguimos um pouco tarde, mas fizemos o trabalho -, disse a presidente da Comissão de Apropriações do Senado, a democrata Barbara Mikulski, que teve um papel protagonista para que a lei fosse aprovada no Senado.
A maioria democrata no Senado votou a favor da lei, que contou com o apoio de 17 membros da oposição republicana. Além dos gastos chamados discricionários de pelo menos US$ 1,012 trilhão, a lei inclui US$ 92 bilhões para operações militares no Exterior, sobretudo, no Afeganistão, e US$ 6,5 bilhões para gastos extraordinários ligados a desastres naturais.
Agora, os dois partidos querem reivindicar vitória com a lei. Os republicanos afirmam ter controlado o gasto federal pelo quarto ano consecutivo, com o congelamento de fundos adicionais para a reforma de saúde do presidente Obama, a redução da ajuda estrangeira e os orçamentos de várias agências. Já os democratas conseguiram incluir disposições que concedem bilhões de dólares adicionais para programas escolares, reforço da fronteira e para o FBI, a polícia federal americana.
– Tenho confiança em que a votação de hoje (quinta) seja um sinal de que as crises provocadas, como o fechamento do governo em outubro que custou US$ 20 bilhões, são coisa do passado – afirmou o senador democrata Tom Carper, referindo-se à paralisia parcial dos serviços públicos em 2013, fruto da disputa partidária.
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