De Laguna à Praia do Sol, motoristas chegam a descer de seus veículos inquietos com o congestionamento de mais de 5 km. Por outro lado, vendedores ambulantes se multiplicam oferecendo água, suco e produtos coloniais.
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Um grupo de amigos que havia disputado um amistoso de futebol em Garopaba queixava ter andado pouco mais de 200 metros em 45 minutos. Enquanto isso, Mário Sérgio Estácio, 38 anos, comemorava as vendas. Ele contabiliza que, desde a noite de quarta-feira, comercializou cerca de 70 fardos de garrafas de 500 ml de água mineral. Se cada conjunto reúne 12 garrafas e cada uma custa R$ 2, Estácio arrecadou, em quatro dias, mais de R$ 1,6 mil. Exageros à parte, o vendedor explica, com forte sotaque da ilha, que segue todas as normas para lucrar com o trabalho:
– Na quinta-feira, fiquei até as 3h. Mas só vendo água, suco, energético. Bebida alcoólica não pode. Esses dias, um policial à paisana ofereceu até R$ 10 por uma cerveja, e eu disse que não poderia vender. Depois, ele me cumprimentou porque agi corretamente.
O mais comum de encontrar no acostamento da rodovia são vendedores de suco de butiá. A fruta, comum na região, concorre também com produtos coloniais, como queijo e torresmo. Duas peças de salame colonial, por exemplo, saem por R$ 10.
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