Uma confusão por causa de máscara terminou em demissão nessa semana no hospital de Guabiruba, cidade com pouco mais de 20 mil habitantes no Médio Vale do Itajaí. O caso envolveu uma funcionária da unidade e uma mulher que buscava atendimento médico. A história ganhou repercussão após ser contada na internet.
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Tudo começou no dia 31 de maio quando uma paciente foi ao hospital sem máscara. Ao chegar lá, ela teria sido barrada por uma enfermeira que frisava a obrigatoriedade do uso do equipamento em ambientes de saúde, conforme decreto em vigor. A paciente então deixou o local sem receber assistência.
O que a direção do hospital pontua, porém, é de que a conduta da enfermeira foi falha, pois naquele momento havia máscaras disponíveis na recepção para serem oferecidas quando situações como essas ocorrem. O presidente da Associação Hospitalar de Guabiruba, Roque Hassmann, diz que a funcionária não ofereceu uma à paciente.
A mulher foi demitida no dia 2 de junho.
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O gestor pontua que existe, sim, a obrigação das máscaras dentro do hospital, mas que a abordagem poderia ter sido diferente. Por entender que a conduta não foi a mais adequada a direção optou pela demissão da enfermeira. A servidora trabalhava no local há cerca de dois anos.
— Para evitar mais problemas decidimos rescindir o contrato dela sem justa causa. Ela vai receber todos os direitos trabalhistas — afirma Hassmann.
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