A grande quantidade de organismos gelatinosos que cobriram a faixa de areia na Praia do Campeche e no Pântano do Sul, na última semana, deixaram turistas e moradores preocupados.

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Geralmente confundidas com pequenas águas-vivas, as salpas não oferecem perigo. As bolinhas gelatinosas, que podem variar de milímetros até poucos centímetros, são inofensivas e não possuem células urticantes, que provocam queimaduras.

Conforme o oceanólogo Argeu Vanz, os animais apresentam altas taxas de crescimento populacional e aparecem em maior quantidade no fim do verão e início do outono, quando ocorre a movimentação de águas profundas mais frias e ricas em nutrientes.

A atuação de ventos, na última semana, pode ter provocado a “maré” de salpas nas praias da costa catarinense, segundo o Centro de Informações de Recursos Ambientais e de Hidrometeorologia (Ciram).

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