Aos menos 51 pessoas foram mortas e 435 ficaram feridas nesta segunda-feira durante uma manifestação de partidários do presidente destituído Mohamed Mursi em frente ao quartel general da Guarda Republicana no Cairo, de acordo com um novo balanço dos serviços emergência.

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Manifestantes declararam à AFP que foram atacados nesta madrugada com disparos de munição real e bombas de gás lacrimogêneo, em circunstâncias que permanecem obscuras. A Irmandade Muçulmana acusa o Exército pelo ataque.

O exército, por sua parte, indicou que “terroristas armados” atacaram a sede da Guarda Republicana, provocado a morte de um oficial e deixando seis recrutas em estado crítico, segundo comunicado militar citado pelo jornal governamental Al-Ahram.

O exército egípcio também advertiu que não permitirá que ninguém “ameace a segurança nacional” e pediu ao partidários do presidente deposto Mohamed Mursi o fim das manifestações.

– Não permitiremos nenhuma ameaça à segurança nacional egípcia, independente das circunstâncias – declarou o porta-voz do exército, Ahmed Ali, que pediu o fim dos protestos e prometeu aos manifestantes que continuam acampados em várias praças do Cairo que não serão perseguidos penalmente.

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