Os episódios de violência, que se intensificaram nos últimos dias se aproximando da capital Damasco, deixaram neste domingo 66 mortos, incluindo 26 civis, indicou o Observatório Sírio dos Direitos Humanos (OSDH).

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Os civis foram mortos a tiros ou em confrontos nas províncias de Idleb (noroeste), de Deraa (sul), de Homs (centro) e de Hama, mais ao sul, assim como na região de Damasco e na capital, segundo o OSDH. Entre os mortos estão também nove desertores, 26 soldados e cinco membros das forças de segurança.

Na última quinta-feira, dia 26, a Organização das Nações Unidas (ONU) afirmou que não é mais capaz de contar o número de mortos no conflito entre as autoridades sírias e opositores ao regime do presidente Bashar Al Assad, porque algumas regiões estão fechadas para a entrada de estrangeiros. As autoridades sírias negam as origens populares das manifestações e atribuem os protestos, iniciados há dez meses, a terroristas.

De acordo com a Onu, o número de 5 mil mortos – divulgado em seu último balanço, no início de dezembro – certamente está maior hoje. Em janeiro, um representante da Organização afirmara que ao menos 400 pessoas foram mortas na Síria desde 26 de dezembro, quando começou o trabalho de uma missão de observadores árabes no país.

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