Há exatos 100 dias, as tropas russas invadiam a Ucrânia, na Europa, com a autorização do presidente Vladimir Putin. Pelo menos 14 milhões de pessoas já foram atingidas com o conflito, entre mortos e deslocados.
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Segundo a Organização das Nações Unidas (ONU), essa é a maior crise de refugiados na Europa desde a Segunda Guerra Mundial.
O dia 24 de fevereiro foi marcado pelo início da invasão e, após dois dias, o exército russo recebeu ordem para intensificar a ofensiva e atacar a Ucrânia com bombardeios. Foi no dia 26 fevereiro que a União Europeia anunciou a primeira compra e entrega de armas de defesa ao país ucraniânio, até então desarmado.
Entre possíveis negociações sem sucesso dos dois países nos últimos 100 dias, diversos lugares estratégicos da Ucrânia foram bombardeados, como uma maternidade e um teatro onde civis estavam abrigados.
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Em 2 de março, tropas russas chegaram a Kharkiv, segunda maior cidade do país, e Kherson, próxima da Crimeia. No dia 24 do mesmo mês, a Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) decidiu equipar a Ucrânia contra a ameaça química e nuclear.
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Em 2 de abril, a Ucrânia anuncia ter retomado o controle da região de Kiev após a retirada das forças russas, que se deslocam para o leste e o sul do país. No mesmo dia, dezenas de cadáveres foram encontrados nos locais próximos à cidade.
Em maio, a Finlândia e a Suécia formalizaram um pedido de adesão à Otan, confirmando o fim de uma neutralidade militar histórica naquela que é considerada a maior alteração da arquitetura de segurança europeia em décadas.
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Segundo o que afirmou o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky na última semana, a Rússia já controla cerca de 20% do território ucraniano.
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