A suspeita da incidência de maré vermelha no Ribeirão da Ilha, em Florianópolis, foi confirmada após análise realizada na segunda-feira pelo Laboratório de Algas Nocivas da Universidade do Vale do Itajaí (Univali).

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Os exames indicaram a presença da alga do gênero pseudo-nitzschia, que em excesso produz o ácido domóico. Quando ingerida, a substância provoca indisposição gástrica – diarréia, vômito e dores abdominais.

Como medida preventiva, foram proibidas a venda e o consumo de ostras, mariscos e berbigões produzidos no Ribeirão da Ilha.

Apesar da comprovação do fenômeno, a Empresa de Pesquisa Agropecuária de Extensão Rural de Santa Catarina (Epagri) confirma que o nível da alga está reduzindo.

Novas amostras foram coletadas na manhã desta terça-feira e encaminhadas à Univali em Itajaí, no Litoral Norte. O resultado deve ser divulgado na manhã de quarta-feira.

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Por enquanto não foram identificados focos de maré vermelha em outras regiões do Estado. Mas a Epagri está monitorando o litoral de Governador Celso Ramos, na Grande Florianópolis, e Penha, no Litoral Norte.