Valorize o trabalho em equipe
Comemorando 25 anos de fundação da sua primeira loja, no bairro Boa Vista, a empresária Tereza Teixeira Teza, da Vanessa Modas, entrou nos negócios quando era professora de biologia.
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Das vendas informais de roupas para vizinhas, Tereza hoje conta com cinco lojas em Joinville e emprega cerca de 50 funcionários. Para ela, o segredo para fazer as coisas dar certo é manter a humildade e não ter medo de ousar.
– Empreender era muito importante para mim. Mas só deu certo porque eu tive humildade, além do apoio da minha família e criatividade para apostar em coisas novas e crescer.
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Enquanto Tereza está às voltas com a necessidade de contratar mais pessoal, ela diz que para ser uma empresária de sucesso, não basta ter um plano. É preciso estar cercada de parcerias que também tenham vontade de crescer.
– Trabalho em equipe é fundamental. A gente tem de ser independente, mas não pode deixar de acreditar que seu trabalho pode ser ainda melhor se você tiver uma equipe boa.
Cuide bem do seu cliente
Entre as cabeleireiras mais badaladas de Joinville, Cila Budal não tem medo de reconhecer que já errou muito como empresária. Com seu salão instalado onde antes era uma igreja há quase três anos, a cabeleireira diz que preparou o lugar como “um templo de beleza” e que tem orgulho do que conquistou.
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Dona de um temperamento forte, ela acredita que a mulher empresária não pode se acomodar. Segundo ela, é importante ser mãe, ser feminina, ser vaidosa. O que não pode é achar que as coisas vão cair do céu ou que é possível passar a vida toda dependendo de outra pessoa.
– Isso mudou, mas ainda tem mulher achando que tem que conservar um relacionamento só porque nunca teve uma profissão -, argumenta.
Nos negócios, a parte burocrática pode até ser resolvida por seu sócio e marido. Mas o relacionamento com o cliente e as pesquisas são sua responsabilidade. No salão, nenhum cliente deixa de receber sua atenção.
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O local tem muitos espelhos e câmeras para que não perca o cliente de vista e saiba como ele está sendo atendido. A supervisão de tudo o que acontece ali é uma característica que conta pontos, garante.
Saia da informalidade
O negócio de Elisângela Miguel depende só dela. Há três anos, vai a São Paulo para fazer compras roupas e acessórios que revende. Um receio sempre a preocupava.
– Tinha o medo de o cliente não conseguir me pagar. Não tinha uma garantia de que eu fosse ter retorno -, relembra.
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A formalização foi o caminho. A empreendedora acredita que seu negócio está dando certo pelo interesse que ela tem pelos consumidores. E agora com a possibilidade de pagar as compras no cartão, há menos chances de inadimplência.
Não tema dizer que não sabe
A administração não era um plano na vida da ex-professora de inglês Heleny Meister. A morte prematura do seu marido há 13 anos a levou ao posto de número um da Meister, fábrica de embalagens de metal.
À frente da empresa, descobriu que era preciso mais do que conhecimento em gestão para desempenhar bem seu papel.
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– Nunca esperava ficar viúva, mas quando aconteceu, eu tive que encarar e começar a aprender -, explica.
Hoje, ela acredita que as mulheres podem se dar muito bem no mundo dos negócios graças à força de vontade que possuem. Para quem sonha em gerir uma empresa, ela aconselha a valorizar o respeito pelas pessoas e a não ter medo de perguntar o que você não sabe.
– Para aprender, é fundamental você reconhecer que não sabe.