O timaço de 23 jornalistas esportivos do Grupo RBS indicou os finalistas da Seleção Gre-Nal. Entre os escolhidos, sete estrangeiros que marcaram época pelo Tricolor e pelo Colorado. Quem leva vantagem é o Inter, com quatro gringos entre os credenciados para esse peneirão final, cuja votação se iniciará no dia 6 de agosto.

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Confira quem são os destaques com “sotaque espanhol” de Inter e Grêmio:

OS COLORADOS

Benítez, goleiro. Contratado após fechar o gol do Paraguai contra o Brasil, tornou-se um dos nomes do tri em 1979. Um choque de cabeça em um amistoso em 1983 quase o deixou paralítico e encerrou a sua carreira prematuramente.

Figueroa, zagueiro. Autor do gol do primeiro título brasileiro, virou ídolo. Técnico e viril, era capaz de driblar os atacantes ou acertá-los com cotoveladas com a mesma naturalidade.

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Gamarra, zagueiro. Paraguaio que aliava força e técnica refinada se destacou em uma época difícil da história do Inter. Virou ídolo na década de 1990.

Guiñazu, volante. Argentino de fôlego e disposição inigualáveis, ídolo da torcida e capitão do time. Já levantou duas taças pelo clube.

OS GREMISTAS

Arce, lateral-direito. Exímio cobrador de faltas, o paraguaio era um dos principais jogadores do time vencedor da década de 1990. Ajudou a consagrar Jardel com seus cruzamentos milimétricos na cabeça do artilheiro.

Ancheta, zagueiro. Uruguaio, foi escolhido o melhor zagueiro da Copa de 1970. Em 1971, chegou ao Grêmio para ser titular da zaga até 1980. Hoje, aproveita o trabalho do consulado pelo Interior para fazer seus shows de bolero e músicas latinas.

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De León, zagueiro. Capitão das primeiras conquistas internacionais, teve sua imagem eternizada ao levantar a taça da Libertadores 1983 com sangue escorrendo pelo rosto. Anos depois, contou que havia se machucado com um parafuso do troféu, mas isso não diminuiu a importância do momento.

A votação começa no dia 6 de agosto.