A Série A 2025 conheceu na tarde desta quarta-feira (4) o seu oitavo técnico demitido, em apenas 11 rodadas da competição. António Oliveira deixou o comando do do Sport com menos de um mês de trabalho. Dessa forma, o NSC Total relembra os profissionais que já “entregaram o chapéu” neste início de Brasileirão.

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Confira os técnicos demitidos até a 11ª rodada da Série A

  • Fábio Matias (Juventude) – demitido em 11 de maio.
    Após sofrer uma goleada por 5 a 0 para o Fortaleza, o Juventude anunciou a saída do técnico Fábio Matias, que encerrou sua passagem após sequência de cinco jogos sem vitória no Brasileirão, com quatro derrotas e um empate. Ele deixa o clube com aproveitamento de 51,68% em 26 jogos, com 12 vitórias, 4 empates e 10 derrotas.
  • Pepa (Sport) – demitido em 3 de maio.
    O Sport anunciou a demissão do técnico Pepa após a derrota por 2 a 1 para o Fluminense, no Maracanã, pela sétima rodada do Brasileirão. O português deixou o comando após um início ruim na Série A, com cinco derrotas e dois empates, sem vitórias, e o time na lanterna com apenas dois pontos. Ao todo, Pepa comandou o Sport em 45 partidas, com 21 vitórias, 10 empates e 14 derrotas, e um aproveitamento de 55,5%. O profissional foi responsável pela campanha de acesso para a elite em 2024, com 64,5% de aproveitamento em 28 rodadas.
  • Fábio Carille (Vasco) – demitido em 27 de abril.
    O técnico Fábio Carille foi demitido após a derrota por 1 a 0 para o Cruzeiro, pela sexta rodada do Campeonato Brasileiro. A saída foi confirmada pelo presidente Pedrinho em entrevista coletiva logo após a partida. A diretoria avaliou que o desempenho do time com Carille ficou abaixo do esperado. A eliminação nas semifinais do Campeonato Carioca, além da postura nas partidas contra Melgar, Corinthians e Ceará, contribuíram para o desgaste. Fábio Carille comandou o Vasco em 21 jogos, com nove vitórias, cinco empates e sete derrotas, alcançando um aproveitamento de 50,7%.
  • Ramón Díaz (Corinthians) – demitido em 17 de abril.
    Ramón Díaz foi demitido do Corinthians menos de um mês após conquistar o Campeonato Paulista. A decisão ocorreu após o mau início no Brasileirão e a queda de rendimento da equipe, que somou apenas uma vitória em seis jogos. O treinador argentino deixou o clube após 59 partidas, com 30 vitórias, 16 empates e 13 derrotas. A saída também foi motivada pelas críticas públicas de Memphis Depay ao trabalho de Ramón.
  • Gustavo Quinteros (Grêmio) – demitido em 16 de abril.
    Gustavo Quinteros deixou o Grêmio após a derrota por 4 a 1 para o Mirassol, pela quarta rodada do Brasileirão. Contratado em dezembro de 2024, o técnico argentino naturalizado boliviano comandou a equipe em 18 jogos, com oito vitórias, cinco empates e cinco derrotas. Apesar de um bom início no Gauchão, o desempenho caiu contra adversários mais fortes e mesmo nas vitórias houve irregularidade. Quinteros também se queixou da chegada tardia dos reforços.
  • Pedro Caixinha (Santos) – demitido em 13 de abril.
    Demitido do Santos após a derrota por 1 a 0 para o Fluminense, no Maracanã, pela terceira rodada do Brasileirão. O técnico português deixou o clube após 16 partidas em 2025, com seis vitórias, três empates e sete derrotas. A eliminação na semifinal do Paulistão e o início ruim no Brasileiro, com apenas um ponto conquistado, foram determinantes para a saída de Caixinha, que já vinha sendo pressionado por desempenho e escolhas táticas.
  • Mano Menezes (Fluminense) – demitido em 29 de março.
    Mano Menezes foi demitido do Fluminense após a derrota por 2 a 0 para o Fortaleza, na estreia do Brasileirão. O técnico deixou o cargo com um retrospecto de 46 jogos, sendo 20 vitórias, 13 empates e 13 derrotas. Logo depois, Mano foi anunciado como novo técnico do Grêmio, retornando ao clube após 20 anos. Até o momento possui 11 jogos com o Tricolor: 4 vitórias, 6 empates e 1 derrota.

O português comandou o Leão da Ilha do Retiro em quatro partidas do Brasileirão: derrota por 4 a 0 para o Cruzeiro, 2 a 0 para o Ceará, 1 a 0 para o Mirassol e um empate em 1 a 1 com o Internacional.

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A saída de Oliveira representa a passagem mais curta de um treinador pelo Rubro-Negro. Mas antes dele, outros clubes já haviam feito a troca dos seus comandantes: Fluminense, Santos, Vasco, Grêmio, Sport e Corinthians.

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