Em função da greve geral contra a reforma da Previdência prevista para esta sexta-feira (14), serviços básicos como transporte coletivo, saúde e escolas têm alterações em Florianópolis.
Continua depois da publicidade
Confira a previsão para os serviços em cada setor:
Transporte coletivo
Os motoristas e cobradores da Grande Florianópolis decidiram aderir à mobilização nacional durante 24h. A Prefeitura de Florianópolis havia informado que disponibilizaria cerca de 300 veículos e micro-ônibus para auxiliar a população da Capital. No entanto, na noite desta quinta-feira o sindicato da categoria informou que não irá prestar o serviço de transporte alternativo.
Coleta de lixo
Não haverá coleta da Comcap. A orientação é que os moradores não coloquem o lixo nas ruas. No sábado os serviços serão realizados normalmente.
Escolas
Tanto o Sintrasem, sindicato responsável pelos servidores municipais da Educação, como o Sinte/SC, o Sindicato dos Trabalhadores em Educação na Rede Pública de Ensino do Estado, aderiram ao movimento. A orientação da prefeitura de Florianópolis é de que os pais de alunos liguem primeiro para as unidades de ensino para confirmar se haverá aula para a turma do seu filho. Com a paralisação no transporte coletivo, muitos servidores não devem ir trabalhar. A orientação da Secretaria de Estado da Educação (SED) é que as aulas sejam mantidas normalmente nesta sexta-feira. Porém, a ausência dos profissionais da Educação será considerada falta. Mas a SED garante que não haverá prejuízo aos alunos da rede em decorrência da mobilização.
Saúde
Servidores de Florianópolis e do Estado vão paralisar nesta sexta-feira, a partir das 7h. A decisão abrange as cidades de Florianópolis, Joinville, Ibirama, Mafra e Lages onde há bases locais do sindicato. Conforme o Sindisaúde, serão mantidos apenas os atendimentos de urgência e emergência e outras atividades que em caso de suspensão possam ameaçar a saúde do paciente. Na Capital, os servidores municipais da saúde também podem ser prejudicados pela falta de transporte coletivo e os serviços nos centros de saúde devem estar reduzidos. Os hospitais estaduais estarão funcionando normalmente.
Continua depois da publicidade
Bancos
Os bancários aprovaram a paralisação, mas nesta quinta-feira não havia confirmação de quantos trabalhadores iam aderir à greve.