Nesta quinta-feira, 26 de maio, a Igreja Católica comemora em todo mundo o dia de Corpus Christi. O nome vem do latim e significa Corpo de Cristo. Tem como objetivo celebrar o mistério da Eucaristia, ou seja, o Sacramento do Corpo e do Sangue de Cristo. É um dia em que os fiéis tradicionalmente confeccionam os tapetes feitos de flores, serragem e outros materiais pelas ruas onde o padre passará com o Santíssimo Sacramento. Na Arquidiocese de Florianópolis, as 71 Paróquias celebram Missa Solene, seguida de procissão.

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Catedral Metropolitana

— Na Catedral, às 6h30min, as ruas em volta da Praça XV serão fechadas para a marcação dos tapetes. E, a partir das 8h, representantes de pastorais, movimentos e novas comunidades iniciam a confecção de 24 tapetes. A missa seguida de procissão será às 15h.

Paróquias de Florianópolis

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— Paróquia da Santíssima Trindade: missa às 9h, seguida de procissão até a Capelania.

— Paróquia Nossa Senhora da Glória (Balneário Estreito): às 9h30min haverá missa. Após, tem carreata saindo da frente da igreja, dando a volta pelo bairro.

Biguaçu

— Paróquia São João Evangelista: missa às 9h na Igreja Matriz, às 9h30min na Capela São Sebastião, bairro Fundos, às 9h30min na Capela Nossa Senhora dos Navegantes, na Praia João Rosa, e às 9h30min na Capela São Sebastião, Limeira.

Palhoça

— São Francisco de Assis: missa de Corpus Christi às 15h. Às 20h, missa de Nossa Senhora Desatadora dos Nós.

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São José

São Francisco de Assis e Santa Rita: missa às 8h, seguida de procissão até a Matriz.

— Igreja de São José (Centro Histórico): missa às 10h com procissão na praça do Centro Histórico de São José.

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Procissão com a Hóstia consagrada

A celebração teve origem em 1243, em Liège, na Bélgica, no século XIII, quando a freira Juliana de Cornion teria tido visões de Cristo demonstrando-lhe desejo de que o mistério da Eucaristia fosse celebrado com destaque. Em 1264, o papa Urbano IV, através da Bula Papal “Trasnsiturus de hoc mundo“, estendeu a festa para toda a Igreja, pedindo a São Tomás de Aquino que preparasse as leituras e textos litúrgicos que, até hoje, são usados durante a celebração. A procissão com a Hóstia consagrada conduzida em um ostensório é datada de 1274. Foi na época barroca, contudo, que ela se tornou um grande cortejo de ação de graças.

No Brasil

A festa passou a integrar o calendário religioso de Brasília, em 1961, quando uma pequena procissão saiu da Igreja de Santo Antônio e seguiu até a Igrejinha de Nossa Senhora de Fátima. Já a tradição de enfeitar as ruas surgiu em Ouro Preto, cidade histórica do interior de Minas Gerais. A procissão lembra a caminhada do povo de Deus, que é peregrino, em busca da Terra Prometida. No Antigo Testamento, esse povo foi alimentado com maná, no deserto. Hoje, ele é alimentado com o próprio Corpo de Cristo.

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Durante a missa, o celebrante consagra duas hóstias: uma é consumida e a outra, apresentada aos fiéis para adoração. Essa hóstia permanece no meio da comunidade, como sinal da presença de Cristo vivo no coração de sua Igreja.