O fim de ano é um momento de festas e, em alguns casos, momento de consumir bebida alcóolica. Dessa forma, confira os efeitos de treinar com ressaca. No entanto, é importante entender o efeito do álcool no nosso organismo.
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Efeitos de treinar com ressaca
O médico Pablius Staduto Braga explica como o álcool afeta o nosso corpo e, consequentemente, no momento de treinar. Primeiro, o baixo estoque energético. Isso ocorre porque afeta o metabolismo, deixando-o mais lento, além de fazer o organismo consumir carboidratos de forma irregular, reduzindo o estoque de energia, que é fundamental para um treinamento adequado.
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Segundo informações do ge, além disso, outro efeito de treinar com ressaca é um aumento de cortisol, que é o hormônio responsável por recrutar energia em momentos de estresse, por conta do álcool. Com isso, o efeito é o aumento da percepção de esforço durante a atividade física.
Ainda de acordo com o médico do esporte, a redução na energia causa fadiga, baixa disposição e a falta de concentração nos treinos e ao longo de todo o dia. Assim como o álcool prejudica a qualidade do sono.
Dessa forma, outro efeito de treinar com ressaca é a falta de concentração, que pode colaborar com a ocorrência de alguma lesão durante a atividade física.
O álcool também diminui a produção do hormônio responsável por regular a eliminação da urina e compete com a água na absorção pelo intestino. A desidratação resulta na limitação das reações celulares e o tempo de resposta do corpo.
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Ainda de acordo com o médico especialista em Medicina do Esporte, existe um mito sobre ser positivo fazer exercícios físicos de alta intensidade para que o corpo “elimine” o álcool através do suor. Porém, a prática aumenta o estado de desidratação e prejudica a reposição de glicogênio dos músculos e intensifica a perda de nutrientes e minerais. Dessa forma, existe o risco de fazer com que a musculatura fique comprometida, além do corpo precisar de um tempo maior de recuperação após o exercício.
O álcool ainda pode interferir na pressão arterial e na frequência cardíaca, já que sob efeitos do cortisol, o batimento cardíaco estará maior em repouso, o que diminui a capacidade para se exercitar naquele período em que o álcool estiver agindo no organismo. Dessa forma, existe o risco de taquicardia e arritmia durante o exercício.