O Avaí faz mais um jogo decisivo contra a Chapecoense. Depois da decisão do Campeonato Catarinense, desta vez o que está em jogo são pontos preciosos na luta contra o rebaixamento no Campeonato Brasileiro. Para o confronto das 19h deste domingo, na Ressacada, o Leão tem três nomes candidato a heróis. O goleiro Douglas tem sido importante, e sua presença é comprovadamente positiva para a equipe. O zagueiro Betão é sinônimo de segurança e experiência. O atacante Junior Dutra é o jogador que tem impulsionado os azurras ao triunfo.

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Veja mais sobre os protagonistas do Avaí a seguir.

Douglas, a fortaleza

O Avaí mudou a partir da entrada do goleiro de 28 anos entre os titulares. Desde então, esta será a 13ª partida dele no Brasileirão. Antes do arqueiro fazer o primeiro jogo e não sair mais dos onze, o Leão tinha a média de 1,44 gol sofrido por jogo. Com ele na meta, o número fica mais próximo de um por confronto. Ganhou a posição e também a confiança da torcida. A fisionomia, a altura e a postura dentro de campo fazem lembrar grandes goleiros da Alemanha, como Oliver Kahn e Sepp Maier. É bem verdade que a equipe ainda luta para deixar a zona de rebaixamento. Porém, a partir da vitória por 2 a 0 sobre o Botafogo, fora de casa, o Leão tem se mostrado mais competitivo no torneio. O aproveitamento da equipe com ele no gol é de 47,2% — antes tinha 18,5%.

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Junior Dutra, o amigo das redes

Dos últimos cinco gols do Leão na Série A, quatro foram de autoria do camisa 9. As três vitórias mais recentes da equipe na luta contra o rebaixamento tiveram gols do centroavante. Do elenco do Avaí, é o que está mais próximo das redes. E a combinação Junior Dutra com o barbante, comprovadamente, é benéfica ao time na luta contra o rebaixamento. O laço de amizade se estende em campo.

Junior Dutra mostra isso por deixar claro que prioriza o coletivo. Tanto que o centroavante de ofício atendeu ao chamado do técnico Claudinei Oliveira em atuar em outro setor. Com explosão de garoto começando na bola, mesmo com 29 anos, aceitou jogar pelos lados de campo, no ataque e no apoio ao sistema defensivo.

Betão, o xerife

O companheiro Alemão é o esforçado, do trabalho sujo, incansável. Praticamente o braço direito do xerife azurra. O experiente jogador tomou conta da zaga. Não é à toa que não precisou de muito tempo para se identificar com o Avaí e ganhou a admiração do torcedor. Virou autoridade, como um xerife. Contratado no decorrer da campanha do acesso, no ano passado, entrou na equipe pouco tempo depois do desembarque. Não sairia mais, até porque sua estreia foi na arrancada de bons resultados assim que Claudinei Oliveira assumiu o comando técnico. Até o acesso, por exemplo, o Leão perdeu apenas uma partida com Betão em campo. Conhecedor da Série A, é o ponto sólido da defesa azurra. É barreira na ofensiva verde neste domingo.

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