Em um texto publicado em 2004, no New York Times, e que no Brasil foi incluído na coletânea de ensaios Como Ficar Sozinho (2012), o celebrado escritor americano Jonathan Franzen (de Liberdade e As Correções) lista oito motivos por que considera Alice Munro uma das grandes ficcionistas em atividade nos dias de hoje:

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– Sua excelência é, desoladamente, maior que sua fama.

Um desses motivos, o quarto, acaba de perder o sentido.

1) A obra de Munro está baseada no prazer de narrar uma história.

2) Ao ler Munro, não realizamos a multitarefa de absorver lições cívicas e informações históricas. (Seus temas são as pessoas.)

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3) Ela não dá a seus livros títulos grandiosos.

4) A Academia Real Sueca está sendo dura.

5) Munro escreve ficção, e ficção é mais difícil de resenhar que não ficção.

6) Porque, o que é pior ainda, Munro só escreve contos.

7) Os contos de Munro são mais difíceis de resenhar que os de outras pessoas.

8) Ódio é diversão.

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