Nesta segunda-feira (03) o Basquete Transforma Podcast disponibilizou o sexto episódio do programa, que desta vez tem a presença do jogador, professor e empresário, Willian Moreira Costa, para falar da carreira dentro e fora das quadras catarinenses. O programa está disponível no youtube do NSC total e no Spotify.
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De início, os apresentadores Marcelo Piovanotti e Aldo Mund abordaram os feitos do carioca em solo catarinense. Willian está na história do Campeonato Estadual por ser o único atleta a ser cestinha por três temporadas. O jogador de 30 anos realizou o feito em 2015, em 2019 e em 2021.
Segundo o jogador, cada prêmio individual representa diferentes momentos de sua carreira profissional.
— É muito bom ser reconhecido por aquilo que a gente faz e esses prêmios marcaram processos diferentes que tive dentro de quadra. No primeiro foi importante pois tive uma virada de chave em que buscava ser o melhor. Então meu foco e minha rotina mudaram. No segundo eu estava buscando uma afirmação como grande atleta. Já no terceiro, ao mesmo tempo que eu buscava essa consagração de ser o único cestinha por três vezes, também buscava ser o melhor para o time — contou.
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O destaque não ficou apenas nos arremessos e tabelas. Costa sempre viu os estudos como uma segunda forma para seguir evoluindo e fala que escolheu Santa Catarina por encontrar essa oportunidade.
— Esse estado foi o meu berço de desenvolvimento profissional. Fui para o time de Videira, com 19 anos, por indicação e optei por ficar pelo basquete estar muito relacionado com a universidade. Eu cheguei a receber propostas de times de outros estados, mas optei por ficar porque via uma oportunidade de seguir evoluindo em outros campos — explicou.
Com a carreira de atleta, Willian seguiu com o basquete mesmo nas salas de aula. O esportista é formado em educação física, com pós-graduação em treinamento esportivo e performance humana, além de ter um MBA de gestão e ser mestre em administração.
De acordo com Costa, a distância entre os esportes e a educação precisa diminuir, para que mais oportunidades que ele teve possam acontecer.
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— É muito legal as pessoas terem eu como essa referência acadêmica, mas eu fico triste por ser um dos poucos. Sou fruto da união entre o basquete e a universidade e essa parceria tem que existir ainda mais. Nós temos a condição de ensinar com o esporte e precisamos multiplicar esse processo — comentou.