Está no ar mais uma edição do Basquete Transforma SC Podcast. O sétimo episódio do programa traz o diretor social da FCB, Paulo Marcelo, para falar da criação da Federação Catarinense de Basketball (FCB) em Santa Catarina e da atuação da entidade além das quadras. Comandado por Marcelo Piovanotti e Aldo Mund, o programa traz um pouco mais sobre o universo do basquete de forma emocionante E está disponível no youtube do NSC total e no Spotify.

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> Confira o sexto episódio do podcast Basquete Transforma SC

O Gaúcho tem uma vida dedicada às cestas catarinenses. Os primeiros passos aconteceram na antiga Federação Atlética Catarinense (FAC), que regia o basquete e o vôlei em SC. Paulo iniciou o seu trabalho em 1988 e ajudou na criação da Federação Catarinense de Basketball (FCB), fundada oficialmente em 1995 e que atuava exclusivamente com a bola laranja.

— Lá nós começamos a trabalhar no que foi a origem do que hoje é a Federação. Foram sete anos de muito trabalho na condução da modalidade, mas sempre buscando pela criação de uma entidade própria e que pudesse olhar diretamente para o basquete. Foi uma realização — explicou.

Sendo uma entidade de assistência social desde 2019, a FCB usa o esporte como norte para transformar vidas em diferentes núcleos, como o Centro da Pessoa Idosa e o Centro de Convivência e Fortalecimento de Vínculos. De acordo com Marcelo, o resultado tem sido impactante pela forma como a federação se propõe a realizar os projetos.

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— Nós sempre buscamos realizar tudo da melhor maneira possível e vamos ganhando credibilidade com as comunidades, além de fazer com que as pessoas se engajem mais nas nossas ações. Um bom exemplo é o Núcleo na Vila União, onde é possível ver como o comportamento das crianças se modifica através de um trabalho contínuo e elas vão entrando nesse universo de possibilidades que a gente proporciona a cada dia — contou

Ele ainda fala que é um aprendizado diário poder trabalhar com tantas pessoas. Ao todo, a Federação atende mais de 100 pessoas diariamente.

— É um aprendizado não só para mim, mas para a confederação como um todo teve que aprender a trabalhar com o social. Temos profissionais específicos que atuam conosco e vamos absorvendo tudo o que podemos. A gente procura fazer as coisas da melhor maneira possível e tem funcionado — pontuou.

Todo o envolvimento de Paulo Marcelo vem de uma longa carreira no ensino. Professor de educação física desde 1982, o diretor comentou sobre a importância da matéria, mas detalhou que o tema precisa ser tratado com maior profundidade na graduação, para que o basquete e outras modalidades tenham maior alcance.

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— A educação física cresceu muito como área de estudo, mas o tempo de graduação permanece o mesmo. Com isso, se torna cada vez mais difícil que os alunos consigam abraçar todas as frentes e isso já tem alguns reflexos, como alguns cursos que, ao invés de terem aulas específicas de basquete ou de outras modalidades, criaram uma matéria que abrange todos os esportes coletivos. Isso tem um impacto direto nos profissionais — disse.

Confira o episódio completo:

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