Durante a primeira semana do Projeto Joinville que Queremos, especialistas e autoridades joinvilenses discutiram os principais desafios da Segurança Pública para a região nos próximos anos.
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Além de análises críticas da realidade atual, os convidados avaliaram quais os avanços que a cidade teve na última década. Diante da diversidade de temas que os artigos abordaram, ‘A Notícia’ foi para as redes sociais e quis saber a opinião dos internautas. Confira algumas interações:
NESTOR DA CUNHA
Via Facebook, 12 de novembro
“Moro no bairro Floresta e não me sinto muito seguro por aqui. Acho que uma solução para a segurança pública de Joinville deveria passar pela criação de novas oportunidades de emprego. Assim, as pessoas que migraram para cá teriam um lugar para exercer sua cidadania. Eu moro nesse bairro e nessa cidade desde que nasci, sou joinvilense nato, e agora, mais do que nunca, percebo muitos rostos diferentes circulando por aqui. Claro que, se a cidade aumenta com novas habilidades, é necessário que se aumente também o número de políticas públicas para segurança, o número de vagas nas escolas e hospitais. O que vemos hoje é reflexo do crescimento sem planejamento.”
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ELAINE DOMINGOS
Via Facebook, 13 de novembro
“Foi-se o tempo em que Joinville era uma cidade pacífica e segura. Já tive minha casa furtada, e na última semana, invadiram a residência de uma vizinha. É uma realidade em várias casas por aqui, que não conseguem pensar em outra opção que não seja de trancar tudo. Aumentar o efetivo das polícias pode ser uma solução, já que, quando fui registrar o meu B.O., o próprio oficial de polícia disse que está cada vez mais difícil cobrar esse tipo de ação. Tem cada vez mais pessoas circulando por Joinville, e a quantidade de policiais precisa acompanhar esse crescimento. Só assim seremos capazes de combater essas ações e prender os responsáveis.”
RICARDO BRASIL
Via Facebook, 14 de novembro
“O policiamento nas ruas é, de fato, bom para a segurança. Mas é necessário ter atenção, pois, em muitos casos, a polícia prende o criminoso, mas, devido às deficiências nas leis do Brasil, em seguida o criminoso é solto e sai para cometer o mesmo crime. Para melhorar de fato a segurança, além de policiamento ostensivo, precisamos rever diretrizes da legislação, como a maioridade penal, aumentar as penas para crimes hediondos _ inclusive de colarinho branco para empresários corruptos e políticos que desviam verbas públicas _ como a prisão perpétua ou obrigação de prestação de trabalho para pagar o custo do poder público em mantê-lo preso. Pensando a longo prazo, o Brasil poderia adotar programas mais eficientes de planejamento familiar, criando cursos rápidos e obrigatórios de direitos e deveres
dos pais e de cidadania, moral e cívica. Também é de fundamental importância controlar melhor as fronteiras, fazendo um pente-fino em quem entra no País para averiguar suas bagagens. Não podemos permitir a entrada de drogas, armas e contrabando. Não podemos esquecer de intensificar a fiscalização, multando e fechando quem vende bebidas alcoólicas para menores de 18 anos.”
CLÓVIS GONÇALVES
Via Facebook, 12 de novembro
“Uma das soluções para o problema da segurança pública em Joinville seria mapear os pontos críticos na cidade, a começar pelo Centro. Ali temos a região do Terminal Central, rua das Palmeiras, praças Nereu Ramos e Dario Salles, sem contar os arredores das ruas Itajaí e 3 de Maio. Se tivéssemos um ou dois policiais em cada um desses pontos, as coisas poderiam de fato melhorar. Também é necessário colocar pessoal especializado e preparado no atendimento do 190. Vejo na região do Terminal Central um dos maiores exemplos de falta de segurança. Nos últimos anos, pudemos acompanhar um crescimento preocupante de usuários de drogas e pequenos traficantes. Já vi até comercialização de crack à luz do dia.”
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CLEUSA REGINA LEMOS
Via Facebook, 13 de novembro
“O que precisamos é de uma reciclagem constante dos seres humanos. Precisamos de palestras para as famílias nos bairros e lembrar de investir mais nas escolas, resgatando e propondo novos temas vigentes para discussão em salas de aula. Mas cursos de verdade, com relevância, que sejam reconhecidos e que realmente façam a diferença. Afinal, tudo começa por aí, na educação. Se tivermos investimentos em educação, segurança e saúde, e se ele for constante, as coisas, com certeza, devem melhorar.
Precisamos pensar a longo prazo e tentar melhorar a realidade com a nova geração e com a geração atual, tentando mudar alguns hábitos ruins dos adultos.”