O período de festas não é mais sinônimo de cidade vazia, por isso o Santa mostra como será o atendimento de serviços públicos, comércios, padarias e restaurantes em Blumenau entre Natal e Ano-Novo.

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O mito de que a cidade fica vazia no período de festas parece mesmo que não passa mais de uma lenda. Já pode até ter sido verdade, mas a cada ano Blumenau fica mais cheia entre Natal e Ano-Novo. Comércio e serviços que atendem nesta época que recém-começa comemoram as vendas e não pensam mais em fechar as portas.

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Numa estimativa rápida e otimista, se 100 mil blumenauenses deixarem a cidade ainda há 230 mil pessoas aqui, calcula o presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas de Blumenau (CDL), Paulo Cesar Lopes. Apesar de muita gente não trabalhar nem estudar e com isso diminuir o movimento nas ruas, é natural que continuem com todas as necessidades habituais, o que inclui ir ao supermercado, padaria, restaurantes, comércio em geral e atividades de lazer. Lopes explica que a maior parte das empresas que fecham no fim do ano é geralmente familiar. A CDL não faz determinações sobre a abertura ou não. A escolha cabe a cada empresário.

– Cada um avalia se vale ou não a pena, mas se percebe que há movimento sim nesta época e que cada vez menos empreendimentos fecham – explica Lopes.

Se há alguns anos restaurantes e padarias abertos eram raros, hoje o movimento é o contrário. Richard Steinhausen, presidente do Sindicato dos Hotéis, Restaurante, Bares e Similares de Blumenau (Sihorbs), conta que os estabelecimentos que servem principalmente almoço no Centro param por conta da queda de movimento. Com escritórios, prefeitura, Câmara e escolas fechados, os principais clientes somem e a avaliação é de que não vale a pena abrir. Mas Steinhausen comenta que é crescente o número de restaurantes que abrirão para ceias especiais no Natal e Ano-Novo para receber blumenauenses e turistas. Os hotéis esperam mais movimento a partir de sexta-feira, quando começa a chegar quem pretende aproveitar o Réveillon na região.

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– Os hotéis de Blumenau têm sido uma opção aos estabelecimentos do litoral, que ficam cheios e têm tarifas mais caras. Acreditamos que o movimento fique na média do ano passado. Se o tempo ficar fechado ou chuvoso, o índice deve melhorar – estima Steinhausen.

Empresas enfrentam falta de mão de obra neste período

A julgar pelo movimento da padaria de Ermínio Rafael Borges no período das festas, a cidade está há anos cheia neste período. Júnior conta que desde que abriu, há 23 anos, a Padaria Fortaleza funciona todos os dias. Com a concorrência fechada, o balcão registra movimento intenso tanto no Natal quanto no Ano-Novo. Se a clientela farta faz valer a abertura diária da padaria, o problema está em encontrar mão de obra para garantir o atendimento.

– As pessoas muitas vezes faltam, não se comprometem mesmo recebendo bônus para trabalhar nesta época. Sobram clientes, mas falta mão de obra – conta Júnior.