Salário. É neste ponto que a mulher joinvilense se mostra um progresso um tanto maior do que a média da mulher catarinense. Segundo dados do Censo de 2010 do IBGE, a joinvilense é branca, tem entre 20 e 39 anos, ganha entre um e dois salários mínimos, mora na área urbana e ainda depende do marido.
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Os dados são praticamente os mesmos do Estado, com a diferença de que a média salarial da joinvilense é um pouco mais alta que a de Santa Catarina.
Para começar, a exemplo da pesquisa estadual, a mulher é maioria em Joinville. No total, 50,3% (ou 259.532 entre 515.288) da população é feminina na cidade. A grande maioria mora na área urbana – 96,7%. E a única “derrota” para os homens é justamente na zona rural. Os homens são maioria no campo, com 51,9%.
Em Joinville, as mulheres que se declararam brancas são maioria (84,96%). A população parda e negra soma 12,74%, contra 13,73% da média estadual. Outra diferença é que, no Estado, o número de entrevistadas que não informou raça é um pouco maior – 2,79% contra 1,84%.
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Tudo muda de figura quando o assunto é renda. A média de trabalhadoras ganhando até um salário mínimo é menor em Joinville. Segundo o Censo 2010, 23,89% delas recebem esse valor, contra 32,68% de SC.
A maioria, tanto aqui como no Estado, ganha entre um e dois salários mínimos. Segundo os números, a média de idade da mulher catarinense é maior que a da joinvilense.
Apenas 1,41% das moradoras da cidade passavam dos 80 anos, contra 5,13% do Estado. Em relação à renda familiar, o marido ainda é o principal responsável em 39,64% dos lares da cidade, mas as residências em que a gestão é compartilhada já somam 37,38%. Em número, significa 63.688 dos homens contra 60.066 das compartilhadas, uma diferença de 3.622 em um universo de pouco mais de 160 mil lares.
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Maioria no Estado e ainda dependentes
As catarinenses representam 50,38% da população (3.148.076). São maioria, assim como em 18 Estados e no Distrito Federal. Seguindo a média nacional, a maioria das catarinenses não tem rendimento ou ganha pouco: entre um e dois salários mínimos (mais de 750 mil trabalhadoras).
Mas há também um grande contingente que recebe até um salário mínimo: 583.169. No Brasil, quase 23% são dependentes do marido.
O Estado tem 705 mil mulheres que se dizem responsáveis pela casa. Isso representa 23,25% das 3,1 milhões de mulheres ouvidas. As catarinenses seguem a média nacional. Das 97,3 milhões de brasileiras, 22,83% – 22.233.074 – também falaram que estão à frente da família.
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