“Foi o pai que eu e meus irmãos não tivemos”. É assim que o enteado Cláudio define Santo Benvindo de Oliveira. Ele foi criado pelo padrasto desde que ele se casou com a mãe, quando Cláudio tinha 12 anos. Santo conheceu Lídia, mãe de seis filhos, e se apaixonou. Tempos depois, ele assumiu toda a família.
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Foram anos de muita luta. Santo trabalhava na construção civil para sustentar a família. “Foram 29 anos de casamento com a minha mãe. Uma vida de amor e dedicação. Ele foi um homem bom e preocupado com a família”, lembra o filho.
Há quatro anos, Santo descobriu estar com câncer, mas não se deixou abater. “Fez quimioterapia, radioterapia, tudo o que foi necessário. E não desistiu um minuto sequer. Mesmo doente, construiu a casa onde minha mãe mora. Disse que não iria embora antes de deixá-la bem instalada.”
O primeiro round contra a doença foi vencido com sucesso. Mas há pouco tempo, ele descobriu que o câncer havia voltado. Novamente, deu exemplo e foi guerreiro. Batalhou demais pela vida. “Infelizmente, a luta dele terminou hoje (ontem). Deus deu um descanso para ele”, lembra. Santo foi internado no dia 18, no Hospital São José. Faleceu ontem, aos 68 anos. Ele será sepultado hoje, no cemitério do Cubatão. A missa de sétimo dia será no sábado, dia 4, às 19 horas, na Igreja Católica do Cubatão.
Além da mulher e dos seis filhos, deixa 21 netos, seis bisnetos e outros dois filhos do primeiro casamento.
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– Maicon Pereira de Souza, 15 anos, foi sepultado ontem, no Cemitério São Sebastião. Ele morreu quinta, em Joinville.
– Ivo Turazzi, 73 anos, foi cremado ontem. Ele morreu quinta, em casa. Deixa mulher e um filho.