O economista Ruy Cardozo viveu 84 anos dedicados à família, aos amigos, ao trabalho e ao próximo. Seu primeiro emprego foi como telegrafista da rede ferroviária. Depois, entrou como office boy no antigo Moinho Santista, empresa na qual fez carreira e se tornou diretor. Em 1985, foi eleito vice-presidente da Acij e, em seguida, foi conselheiro da entidade. Também fez parte do Rotary Club, do qual foi governador em 1992, e era articulista esporádico em “A Notícia”. Atualmente, trabalhava como assessor parlamentar da vereadora Tânia Eberhardt. “Meu pai tinha orgulho da carreira. Ele sempre foi um homem muito especial e sempre preocupado com o bem-estar do próximo. Deixa-nos grandes exemplos”, lembra a filha Ivonette.

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Há 58 anos, Ruy casou-se com a grande companheira, Odete da Nova Cardozo, com quem teve quatro filhos – Heloisa, Ivonette, Cláudia e Ruy Eduardo. “Meu pai viveu a família, as amizades e a responsabilidade de cidadão. Foi um homem que cumpriu sua missão e fez diferença na vida. Deixou-nos um legado maravilhoso. Agora, cabe a nós mantermos vivos estes ensinamentos.” Nas horas vagas, gostava de assistir aos jogos de futebol pela TV e de cozinhar. “Era um grande chef especializado em paella. Tinha até uma coleção de panelas para preparar o prato. Ele adorava ver a família toda reunida em volta da mesa”, conta a filha. Era um homem moderno, inteligente, que sempre acompanhou os avanços da tecnologia. E romântico. “De manhã, enquanto minha mãe se arrumava, ele preparava o café para ela”, lembra a filha. Ruy foi um guerreiro.

Há algum tempo, descobriu que estava com câncer. Fez uma cirurgia e ficou internado durante 28 dias. E se recuperou. Quando voltou para casa, há pouco mais de uma semana, foi direto para o computador para escrever artigos, que enviaria ao jornal “A Notícia” e responder a e-mails. “Ele foi incansável. Tinha um grande amor pela vida.” Na quarta-feira, voltou a sentir-se mal e foi levado novamente para o hospital. Faleceu na manhã de sexta-feira, por causa de uma parada respiratória, no Hospital da Unimed. Ele foi cremado na manhã deste sábado, em Balneário Camboriú. A missa de sétimo dia será na quinta-feira, às 18 horas, na Catedral. Além da mulher e dos filhos, deixa nove netos e um bisneto.

Ângela Muller, 45 anos, será sepultada neste sábado, às 9 horas, no Cemitério Cristo Rei. Ela faleceu nesta sexta, no Hospital São José. Deixa marido e quatro filhos.

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Edgar Pollnow, 83 anos, foi sepultado nesta sexta, no Cemitério São Sebastião. Ele faleceu no mesmo dia, no Hospital Bethesda. Deixa mulher e cinco filhos.

Maria de Matos, 68 anos, foi sepultada nesta sexta, no Cemitério Nossa Senhora de Fátima. Ela faleceu quinta, no Hospital Regional. Deixa marido e nove filhos.

Roberto Marcantoni, 86 anos, foi sepultado em São Francisco do Sul. Ele faleceu quinta, no Hospital Dona Helena. Deixa mulher e dois filhos.

Carme Maria Bacelar, 78 anos, foi sepultada nesta sexta, no Cemitério Municipal. Ela faleceu quinta, no Hospital Regional.

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