Nesta segunda-feira (3), o Basquete Transforma Podcast disponibilizou o nono episódio do programa, que desta vez tem a presença da atleta do Basquete Feminino Blumenau, Luana Batista, para falar sobre as vitoriosas temporadas no clube catarinense tanto pelas quadras, quanto pela modalidade 3×3. O programa está disponível no youtube do NSC total e no Spotify.

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> Confira o oitavo episódio do podcast Basquete Transforma SC

De início, os apresentadores Marcelo Piovanotti e Aldo Mund abordaram a relação que a cidade tem com o clube e da chegada da atleta, que logo no primeiro ano, acompanhou o Blumenau numa das maiores conquistas do basquete catarinenses: o vice-campeonato da Liga de Basquete Feminino (LBF), em 2021

— Aquele foi um ano excelente e nós fomos construindo a campanha. Ainda estávamos naquele período da Covid-19, muitos jogos não aconteceram e nós sofremos bastante dentro da competição. Só que as dificuldades nos deram mais força e conseguimos virar a chave na competição por termos um ambiente muito saudável no clube e na cidade, que abraça o projeto. Tudo isso nos fez chegar até a final e foi um ótimo resultado — destacou a ala.

Mas o destaque da atleta de 31 anos não fica apenas nas quadras. Luana é também atua pelo Blumenau no basquete 3×3 e também tem conquistado o mesmo sucesso que nos ginásios. Na modalidade, a esportista já conquistou o campeonato brasileiro de 3×3, em 2022, além de somar convocações importantes com a seleção nacional, como na disputa do AmeriCup, nos Estados Unidos, e na Copa do Mundo, em Viena.

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Mesmo com o destaque nos dois estilos do esporte, Batista conta que existem muitas diferenças entre os dois. — O basquete 3×3 tem outra dinâmica, um preparo mais intenso e é mais rápido. É como se eu precisasse ligar um botão para conseguir jogar. Ele tem sido uma surpresa para mim e tem conquistado um espaço no coração, não só pela seleção, mas pelo ambiente funcionar como uma família. Como a técnica não pode estar presente para auxiliar, nós temos que lidar com as questões do jogo dentro de quadra — explicou.

A atleta ainda falou do crescimento do basquete 3×3 no Brasil e considera positivo o surgimento de equipes voltadas apenas para modalidade, mas não acredita que o “atleta híbrido” vai deixar de existir, pelo menos no momento.

Hoje nós temos um cenário de expansão no basquete 3×3 e as equipes precisam buscar uma profissionalização, seja com equipes 100% da modalidade, ou de equipes de quadra que criam as equipes apenas de 3×3. Não vejo esse crescimento como impeditivo para atletas que atuam no basquete tradicional jogarem. Mas é algo que pode acontecer mais para frente, só que é uma questão que não passa tanto pela minha cabeça. Vou atuar nos dois enquanto for possível — pontuou.

Confira o episódio completo:

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