A história da recuperação da margem esquerda do Rio Itajaí-Açu, no Centro de Blumenau, é anterior à obra. Desde 2008 a contenção foi discutida, até que a obra foi aprovada em 2012 e os trabalhos foram iniciados. Nessa linha do tempo destacamos os principais acontecimentos deste período e você pode acompanhar cronologicamente como foi o desenvolvimento desta obra importante e necessária para a proteção dos blumenauenses e do rio Itajaí-Açu.

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2008

Novembro: margem esquerda sofre com cheia do Itajaí-Açu, mas área segue encoberta por vegetação e habitada. Prefeitura planeja recuperá-la.

2009

Dezembro: técnicos e pesquisadores analisam projeto de recuperação e propõem mudanças.

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2010

Junho: comitê da Bacia Hidrográfica do Rio Itajaí é contra a recuperação e a reurbanização. Parecer favorável é obrigatório para a vinda de verbas federais.

2011

Setembro: após cheia de 12,80m que destrói a Prainha, a margem esquerda e compromete construções à beira do rio, prefeitura atualiza projeto e Comitê do Itajaí aprova obra.

2012

Janeiro: licitação da obra é lançada. Consórcio Rodomaq (hoje Construvias)/Geosolo vence o processo.

Agosto: obra inicia no final do mês, com previsão de 12 meses para a conclusão da primeira etapa.

Outubro: ativistas se manifestam pedindo mais transparência da prefeitura nas obras.

2013

Janeiro: ritmo da obra desacelera para revisão de contratos.

Junho:Justiça determina a suspensão do contrato e o congelamento dos pagamentos para a Zênite Engenharia, responsável pela fiscalização da obra, por irregularidades.

Setembro: a obra já feita resiste à cheia do Itajaí-Açu, que atinge 10,51m. No mesmo mês Construvias paralisa obras pela ausência da empresa fiscalizadora.

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Outubro: é publicado no Diário Oficial do Estado o edital de licitação para seleção da empresa que vai fazer o controle e a supervisão das obras. O investimento é de R$ 1,1 milhão.

2014

Fevereiro: município assina a ordem de serviço de fiscalização técnica das obras com consórcio Sotepa/Iguatemi. As obras podem recomeçar em um mês.

Março: obras são retomadas em ritmo lento.

Setembro: termina prazo para Construvias apresentar certidões negativas, receber da prefeitura, retomar o contrato e a obra em si.

Dezembro: prefeito informa que a empresa já possui as certidões negativas necessárias para receber e continuar a obra.

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2015

Janeiro: trabalhos são retomados na primeira semana, com previsão de entrega em maio.

Maio: trabalhos evoluem lentamente. A empresa justifica a demora com a falta de rochas, que precisam vir de Gaspar. Prefeitura e moradores entendem que é melhor manter o contrato.

Setembro: prefeito afirma que obras andam em ritmo acelerado e que a conclusão é prevista para 45 dias trabalhados. A empresa garante que prazo é menor: 15 dias. Entrega já ultrapassa data do aditivo: 20 de setembro.