Confira dez dicas de alongamento

O que pode acabar com 90% das dores na estrutura corporal e não é analgésico? Acertou quem pensou no alongamento. O melhor relaxante muscular exige apenas um pouquinho de tempo e pode ser feito em casa mesmo, sem gastos. Com 20 minutos de dedicação diária, é possível evitar lesões e doenças como hérnia de disco, além de ajudar a conquistar uma vida sem dor.

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O estresse é um dos causadores da maioria das tensões musculares, assim como a má postura. O fisioterapeuta Jhony Wilian Jablonski, especialista em coluna vertebral, deixa bem claro que o verbo relaxar nada tem a ver com o desleixar.

Aquele momento do sofá pós-trabalho precisa ser de um relaxamento pensado, para que não seja compreendido pelo corpo como algo bom. Alimentar uma postura incorreta contribui para o ciclo da dor.

– Dor é descompensação, desalinhamento – explica Jablonski, que completa: – Onde dói, há fraqueza.

Músculos enfraquecidos sustentam uma boa postura por pouco tempo, de acordo com o fisioterapeuta. É por isso que existe a tendência de cultivar o mau alinhamento do corpo. Quando existe vício postural, as articulações sofrem pressões e a musculatura se desalinha, conforme explicou Jhony, por isso o melhor remédio é alongar o corpo no sentido contrário ao da compressão.

O alongamento promove descompressão articular e realinhamento de fibras musculares. Mas é preciso alongar com inteligência. Depois de um treino na academia, que promove o inchaço dos músculos, não é recomendável fazer um alongamento forçado. A tensão nos músculos é consequência do exercício físico, e qualquer exagero da descompressão pode causar lesões.

– Com exercícios diários, ficamos como um lençol dormido. O alongamento é o que estica este lençol – exemplifica, ressaltando que o alongamento é importante para quem pratica ou não exercícios regularmente.

Não existe uma indicação correta de horário para alongar que sirva igualmente a todos. A hora em que você se sentir melhor é o momento de esticar o esqueleto. Ideal seria alongar de uma a duas vezes ao dia, conforme recomenda o fisioterapeuta, sem exageros.

De dia, os movimentos de descompressão podem contribuir para o despertar, enquanto à noite provocam relaxamento. O melhor horário é o que se adapta à rotina de cada pessoa.