Os manifestantes dos dois novos protestos marcados para esta terça-feira, em Florianópolis, juntaram-se para uma única marcha e caminharam até o Terminal de Integração da Trindade (Titri) pela Rua Lauro Linhares, principal do bairro que dá nome ao terminal. Este foi o ponto final da manifestação, que durou cinco horas e percorreu três bairros da Capital. Um novo protesto está marcado para a próxima quinta-feira, 27.
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Antes de se dispersarem no Titri, alguns participantes pularam as catracas do terminal e comunicaram que “quinta-feira vai ser maior”. Para Marino Mondek, representante da frente de luta pelo transporte, “o protesto foi totalmente positivo.”
Antes de chegarem ao terminal, os manifestantes pararam na Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), vindos da Rua Deputado Antônio Edu Vieira, no bairro Pantanal. Durante o trajeto, alguns manifestantes picharam pontos de ônibus.
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Indo por outra direção, um grupo de 200 manifestantes saiu do túnel Antonieta de Barros e caminhou pela Avenida Beira Mar Norte. No percurso, eles tentaram fechar a avenida, mas não conseguiram. Ao chegarem na Rua Delminda Silveira, nos fundos da Casa D’Agronômica, o trecho foi fechado.
Durante a concentração
Um primeiro grupo saiu da Catedral Metropolitana às 16h e encontrou o segundo grupo no Terminal de Integração do Centro (Ticen). Durante a caminhada entre o ponto de encontro e a Rua Tenente Silveira, realizada pelo primeiro grupo, uma manifestante jogou ovos no prédio da Prefeitura de Florianópolis. Alguns participantes utilizavam uma camiseta com dizeres contra a PEC 37.
Quando saíram do Ticen, os participantes bloquearam a Avenida Governador Gustavo Richard em direção ao túnel Antonieta de Barros. Para o motorista que pretendia chegar ao Sul da Ilha, a Polícia Militar aconselhou que fosse pela Lagoa da Conceição.
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Representantes do Movimento Passe Livre comentaram com os manifestantes que a intenção era não fechar as pontes que ligam a Ilha ao Continente, mas se a votação vencesse pelo “sim” eles tentariam acessá-las. Antes do início dos protestos, a Polícia Militar comunicou que não pretendia liberar o acesso aos manifestantes.
Cerca de 30 policiais militares monitoraram o início do protesto em Florianópolis nesta terça-feira, organizado pelo Movimento Passe Livre (MPL). Diferente das outras manifestações, desta vez eles trouxeram armas com bala de borracha.
Ainda em frente à Catedral, um grupo de pessoas cantaram fazendo menção ao prefeito Cesar Souza Junior.
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– Cesar Souza disse que não, vamos para a rua pedir a redução.
Até as 16h, aproximadamente 150 pessoas estavam reunidas na Catedral. Um grupo maior veio da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) em marcha.
Confira como estão as manifestações desta terça em SC nas redes sociais
Os participantes do passe livre buscam uma redução na tarifa em Florianópolis na mesma proporção da isenção de impostos feita pelo Governo Federal.
A Polícia Militar estimava uma participação de cerca de 10 mil pessoas nos protestos. Todo o efetivo de Florianópolis estava de prontidão.
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