Confira como foi a manifestação desta sexta-feira na Capital

Um novo protesto pela redução da tarifa do transporte urbano e pela possibilidade de passe livre aconteceu nesta sexta-feira em Florianópolis. A concentração inicou às 16h30min no Terminal de Integração do Centro (Ticen) e foi convocada pela Frente de Luta pelo Transporte Público e Movimento Passe Livre (MPL), e terminou às 19h45min.

Acompanhe a cobertura completa:

Tweets de @aovivodc

Por volta das 18h, cerca de 200 pessoas estavam em frente ao Ticen. Uma mulher tentou pular a catraca do terminal e depredá-la, mas a Polícia Militar a deteve. Os manifestantes entraram em confronto e a jovem conseguiu fugir.

Um homem foi retirado do protesto por estar incitando a violência minutos depois. A Polícia Militar foi taxativa e garantiu que não permitiria o “catracaço”. Mesmo assim, os manifestantes decidiram entrar no terminal sem pagar.

Por volta das 18h30min, parte do grupo se deslocou para a plataforma A do Ticen para forçar um “catracaço”. Rapidamente os soldados da Policia Militar fizeram uma barreira para impedir a ação dos manifestantes. Uma mulher tentou entrar, mas foi impedida pela PM e obrigada a sair.

Às 19h, o movimento desistiu do “catracaço” e fechou a avenida Paulo Fontes. O protesto terminou 45 minutos depois.

Protesto desta quinta

Nesta quinta-feira, uma manifestação ocupou a sede do Sindicato das Empresas do Transporte Urbano de Florianópolis (Setuf), ao lado do Ticen, do começo da tarde até por volta das 20h. No meio da tarde, motoristas e cobradores se juntaram ao movimento. Durante duas horas, os manifestantes impediram a venda de passagens no Ticen e bloquearam a saída dos ônibus.

Segundo o diretor de assuntos jurídicos do Sindicato dos Trabalhadores do Transporte Coletivo de Florianópolis (Sintraturb), Dionísio Linder, os trabalhadores buscam ser atendidos quanto ao pagamento do INPC, redução da jornada de trabalho e da intrajornada. Os pedidos são os mesmos que motivaram a greve dos ônibus dos dias 14, 15 e 16 de junho. Outro motivo da paralisação seria a falta de acordo em relação ao dissídio. Há, ainda, uma ameaça de greve dos trabalhadores do setor para a próxima semana.