
No primeiro semestre de 2014, o mercado, ainda animado, lançou 629 unidades residenciais. Em 2015, ao enxergar com mais clareza o cenário econômico, com redução de crédito e aumento do desemprego, segurou as rédeas.
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O número de unidades lançadas despencou para 149 no primeiro semestre do ano passado. Nos dois primeiros meses de 2016, nada de melhora. Foram 55 unidades lançadas – número que provavelmente não teve crescimento substantivo em março.
Os mais procurados
A disponibilidade dos apartamentos de dois quartos caiu de 56% da oferta para 32%. O metro quadrado deste tipo de apartamento sai por em média R$ 4 mil se considerada apenas a área privativa. O preço é mais em conta do que o praticado em imóveis de apenas um dormitório (R$ 4,5 mil por m²) e também está abaixo da média geral do metro quadrado privativo na cidade, que é de R$ 4,5 mil.
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Este último dado aponta para o cenário indicado nos gráficos que mostram a disponibilidade dos imóveis segundo o tipo/padrão. Os apartamentos standard (entre R$ 250 mil e R$ 400 mil) são responsáveis por 37% do número de empreendimentos, 31% da oferta inicial e 25% da oferta atual – o que nos faz perceber a procura.
Em seguida estão os de padrão econômico (entre R$ 145 mil e R$ 250 mil), que representavam 18% da oferta inicial da cidade e passaram para 11%. Quem quer um apartamento de dois dormitórios vai encontrar pouca diferença de preço entre as regiões pesquisadas. O bairro Bom Retiro ficou com a metragem quadrada privativa mais baixa neste tipo de imóvel: R$ 4.132. A mais cara é a do Centro, R% 5.991.
