Para muitos, chegar à praia e encontrar a placa: “qualidade da água: própria para banho” significa que toda a extensão da orla está limpa naquele verão. Não é verdade. O nível de poluição pode variar conforme o local na praia e o mesmo ponto de coleta apresenta variações com intervalo de dias dependendo de uma série de fatores como as condições dos ventos, da maré e do número de banhistas.

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A Fundação do Meio Ambiente (Fatma) faz a coleta de amostras todas as semanas e atualiza as placas, mas somente após o resultado e divulgação da análise. Ou seja, pelo menos quatro dias após a coleta. É por isso que muitos banhistas se divertiam na Praia da Enseada ontem em dois locais impróprios para banho, enquanto a placa dava sinal verde para entrar na água, de acordo com o primeiro relatório de balneabilidade de 2016.

Para saber com exatidão, a própria Fatma recomenda apelar para a internet. Visitando o site da Fatma (www.fatma.sc.gov.br) ou baixando o aplicativo Natureza Interativa (para android).

Observar o resultado das coletas anteriores também aumentam as chances de uma boa escolha. Algumas praias no litoral Norte têm se mantido aptas para o banho semana após semana desde o início de 2015 nos pontos de coleta da Fatma. Fazem parte da lista das mais limpas nos últimos 12 meses a Prainha da Enseada, Itaguaçu e Capri, em São Francisco do Sul, praia da Barra do Sul e de Piçarras.

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Mas há lugares que não passam no teste desde o início do ano passado, como a Lagoa de Barra Velha. Já a praia de Ubatuba (em frente ao posto salva-vidas 5, na esquina com a rua Cidade do Cabo) foi bem durante todo o ano de 2015, exceto em novembro, e tornou-se imprópria na coleta do dia 5 de janeiro, mas a placa ainda não havia sido atualizada até às 16 horas de segunda-feira.