Reúna quatro meninos supergatinhos com sorrisos de derreter qualquer garota. Depois, adicione simpatia, charme e bom gosto musical. Misture os ingredientes com cuidado para não tornar a massa muito fofa. Agora, com muita calma (e sem ninguém ver), acrescente o ingrediente secreto: o P9.
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Não existe uma explicação muito precisa do que ele contém, mas já adianto que tem que dar um pulinho no Rio de Janeiro para entender. Porém, se suas aulas já voltaram e não foi desta vez que você passou suas férias em areias cariocas, vou tentar explicar.
O Rio é o lugar favorito de 10 entre 10 turistas. Isso porque as pessoas têm uma energia única e as praias respiram essa vibe. Isso sem contar as lanchonetes de beira de rua vendendo açaí e suco de tudo, o povo andando de skate ou patins na orla, as saídas para barzinhos à tarde e os quiosques de praia. E as nights! Putz, quanta gente bonita por metro quadrado e quanto som bom – que vai desde o que toca nas paradas internacionais até Caetano Veloso.
Esse tal ingrediente secreto vem de depois do Aterro do Flamengo, após o calçadão de Copa, do pôr do sol no Arpoador… Logo ali em Ipanema, no Posto 9. Este ingrediente super-raro é o que faz da boyband P9 (lê-se pi naine) ser o que é: boa e divertida.
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Os meninos da banda estiveram aqui em Floripa pela primeira vez nesta quarta, deram um rolé de skate com a galera na pista Trio Skate Park, em São José, enlouqueceram as fãs… A gente aproveitou para conhecer um pouco mais sobre a banda.
Você curte Pink Floyd e Nirvana e tem uma boyband. Como é isso?
Igor – Eu tento trazer essa essência nova para a gente é. Acho que nós somos uma boyband diferenciada por acoplar tudo isso, por ter bastante guitarra nas músicas, por ter o nosso feeling de rock. Estou conseguindo muito bem converter e generalizar do rock para o pop. Fazendo bem o meu estilo, não é um pop-pop, também tem pitada de rock.
Carlinhos Brown participa no álbum. Foram vocês que escolheram?
Igor – Foi o produtor musical, o Venus Brown, que é lá de fora. Ele escolheu o Carlinhos, porque a gente precisava de uma alma bastante brasileira no ritmo, já que não íamos cantar tanto em português.
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Vocês gostariam de fazer alguma parceria?
Igor – Gostaríamos muito de fazer uma parceria com o Polo, que são supergente boa. E um sonho impossível assim, num senso da banda, seria o Bieber, porque é um artista pop. Mas o meu sonho seria entrar no palco com o Red Hot ou o Pink Floyd. [Ele aproveitou para me mostrar sua tatuagem em homenagem ao Charlie Brown e Pink Floyd: você precisa pensar para colorir o mundo]
Quem já se conhecia?
Igor – Conhecia o Michael. A gente surfava juntos. Os outros dois achamos na audição.
Vocês participaram desta audição?
Igor – Fingi que estava participando da audição para sentir o feeling, fiquei lá de jurado com o Jason, que é o nosso produtor.
E como é ser a pessoa que pode realizar ou arruinar um sonho?
Igor – Cara, me senti com uma responsabilidade muito grande, de estar definindo o futuro de uma pessoa ali. Claro que eu não sabia se a banda ia dar certo. Pensei muito em mim também. O feeling deles bateu com o meu e a gente se deu muito bem.
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Sempre tive a curiosidade de saber como é subir num palco. Você tem que me contar isso!
Igor – Eu vou contar uma história muito boa. A gente estava em Nova York e, no dia, o One Direction ia para o David Letterman Show. Tinham umas 200 meninas juntas, separadas em duas filas. Ninguém podia passar ali, mas a gente não sabia e foi passando. O Jonathan chegou e falou: “Hi, ladies!”. Elas começaram a dar oi e gritar. Foi a primeira vez que ouvi gritos. Será que é isso mesmo? Esses gritos parecem um tipo de droga, te alimentam. É muito bom.
Como você faz para desligar desse mundo?
Igor – Eu tenho um truque. Volto para onde nasci, lá eu sou o Igor Adamovich, não sou Igor P9. Ali eu lembro da realidade. E mesmo assim é meio difícil, porque já começam a nos reconhecer na rua. Para sair disso mesmo, teria que ir para casa e chamar meus amigos ou ir para a minha ladeira dar um rolé de skate ou ir surfar também, né?
E as fãs mais abusadas não deixam as namoradas enciumadas?
Igor – Quando estava namorando, minha namorada não era ciumenta com as fãs, mas com a minha ausência, saca? É muito mais do homem passar segurança do que a menina sentir ciúmes das fãs. É outro amor.
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Vocês estão concorrendo ao Prêmio Multishow e vão começar a turnê logo em seguida. Como vocês estão sentindo isso?
Igor – Estamos dando a vida para vencer. Temos fãs muito dedicados e dependemos deles para ganhar – o prêmio é mais deles do que nosso. Pedimos muito para votarem. Depois ainda temos o show, então precisamos administrar o tempo. A gente está sempre ensaiando, porque a turnê é nosso foco principal. Temos que mandar bem e representar.
E as críticas que chegam pela internet?
Igor – Tentamos absorver as críticas positivas. Quando é negativa e desnecessária, preferimos dedicar nosso tempo para quem gosta da gente. Não precisamos perder tempo com quem não nos curte.
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Vocês são comparados com o One Direction?
Gui – Somos. E a gente supergosta, porque hoje em dia eles são a boyband mais top. Ser comparado com os melhores? Ficamos super-honrados, mas não somos uma cópia deles. A gente vem fazendo o nosso som, e eles o deles. Mas como estamos na mesma categoria, as comparações são inevitáveis.
Como o Rio influenciou o som de vocês?
Gui – O Rio tem uma vibe muito jovem, super pra frente e tal. Acho que o pop supercombina com a cara do Rio, sabe? Não só com samba e outros ritmos mais agitados, mas o pop representa muito a cara do Rio, principalmente na nossa música. Fazemos questão de gravar em praia por isso. Para poder mostrar mais esta energia, o visual. A nossa vitalidade mesmo, essas coisas.
Você participou da audição? Como foi isso?
Gui – Participei. Ficamos numa fila. Conforme as pessoas iam eu ficava mais nervoso. Nem sabia que música cantar. Na hora, o Igor estava lá, pré-selecionando com o Jason. Michael não estava no dia. Eu falei: Pô, você sabe tocar alguma música brasileira? Ele disse que sabia Cazuza, e cantamos junto Codinome Beija-flor. O pessoal bateu palmas. Foi certo depois disso.
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