Confira as obras federais pendentes no Vale e no litoral

Ponte de Vale

Parada há sete meses, a prefeitura de Gaspar espera a votação de um projeto de lei (PLN 2/2014) em pauta na Câmara dos Deputados para que a obra da ponte do Vale seja retomada. O texto prevê um crédito complementar ao orçamento da União de R$ 113,8 milhões para o Ministério das Cidades. Desse total, R$ 14,75 milhões são destinados à obra. A expectativa do prefeito de Gaspar, Celso Zuchi (PT), é de que o PLN seja aprovado em novembro e as obras retomadas. A empreiteira responsável pela obra, a Aterpa M. Martins, estima que 80% dos trabalhos foram feitos e que são necessários cerca de mais dois meses de obras para que a estrutura seja concluída.

Via Expressa Portuária

Parada há dois anos, desde que os militares do 10º Batalhão de Engenharia do Exército deixaram a obra pela demora nas desapropriações, a parte já construída da Via Expressa Portuária vem se deteriorando com o tempo. Há um impasse entre o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) e a prefeitura de Itajaí sobre o custo das desapropriações, que são pagas pelo município com dinheiro do órgão federal. O lançamento do edital da segunda etapa das obras estava previsto para setembro, mas o prazo foi adiado para que fosse marcada uma audiência pública que ocorre quinta-feira na capital.

(Foto: Marcos Porto/Agência RBS)

Duplicação BR-470

Em audiência pública em Blumenau em agosto, o superintendente substituto do DNIT, Alysson Andrade, reconheceu que um dos gargalos para o avanço das obras na rodovia federal são as desapropriações. Os cerca de 900 processos de imóveis que a União terá de indenizar só devem ser concluídos em 2015. Além disso, Andrade também esclareceu na audiência que o cronograma das obras só será divulgado depois de concluídas as desapropriações dos lotes 3 e o 4.

Bacia de Evolução

A abertura de uma nova área de manobras no Itajaí-Açu, para permitir que o Complexo Portuário receba navios maiores e mais carregados, será feita em duas etapas. A primeira, em fase de licitação, é tocada pelo governo do Estado ao custo de R$ 130 milhões e abrirá espaço para navios de até 335 metros de comprimento. Caberá ao governo federal a segunda etapa, orçada em R$ 208 milhões, que vai alargar a bacia de evolução para que os terminais locais recebam navios de até 366 metros. Em rápida passagem pelo Estado no mês passado, o ministro dos Portos César Borges confirmou que o recurso está previsto no orçamento da União para 2015, quando a primeira etapa já deverá estar em obras.

(Foto: (Marcos Porto/Agência RBS)

UFSC em Blumenau

Apesar de Blumenau reivindicar a vinda da Universidade Federal de Santa Catarina desde 2011, o campus só foi inaugurado no começo do ano e sem sede definitiva. A universidade ainda negocia a compra de um terreno na Itoupava Central para abrigar laboratórios, salas de aula e o setor administrativo. A expectativa é de que a negociação seja fechada até o fim do ano. Enquanto isso, as aulas iniciadas em março ocorrem em salas do Instituto Federal Catarinense (IFC), no Badenfurt.

Aeroporto de Navegantes

Em reunião com prefeitos da região e lideranças locais em Brasília, em setembro, o ministro-chefe da Aviação Civil, Moreira Franco, garantiu que a ampliação do Aeroporto Ministro Victor Konder faz parte do Programa de Aviação Regional do governo federal para 2015. O impasse agora está nos recursos para as desapropriações, que não estão na previsão de custos da Infraero. A Secretaria Nacional de Aviação Civil havia previsto para setembro a entrega do Estudo de Viabilidade Técnica da empresa responsável pelo projeto da ampliação, mas o relatório está atrasado.

(Foto: Marcos Porto/Agência RBS)

UFSC em Blumenau

Apesar de Blumenau reivindicar a vinda da Universidade Federal de Santa Catarina desde 2011, o campus só foi inaugurado no começo do ano e sem sede definitiva. A universidade ainda negocia a compra de um terreno na Itoupava Central para abrigar laboratórios, salas de aula e o setor administrativo. A expectativa é de que a negociação seja fechada até o fim do ano. Enquanto isso, as aulas iniciadas em março ocorrem em salas do Instituto Federal Catarinense (IFC), no Badenfurt.