Confira informações, imagens e os trailers dos filmes que chegam às salas do Estado neste final de semana.
Continua depois da publicidade
Heleno
Heleno de Freitas não era suar a camiseta. Para ele, era preciso sangrar o manto que defendia , sobretudo se fosse o alvinegro do seu amado Botafogo. Dizia que jogador tinha de entrar em campo com olhos em brasa, cabeça fervendo e faca nos dentes, de preferência ouvindo antes no vestiário uma ópera. Primeiro jogador-problema do futebol brasileiro, o craque que brilhou nos anos 1940 viveu uma trajetória fulgurante, apaixonada e trágica que lhe conferiu o status de mito. Enquadrar sua rica e nebulosa história em um filme foi um desafio cumprido de forma muito eficiente pelo diretor José Henrique Fonseca em Heleno, em cartaz a partir de hoje nos cinemas.
Continua depois da publicidade
À Margem do Lixo

Foto: Divulgação
O tema não é novidade, mas sempre rende fortes imagens e filmes capazes de despertar interesse. Dirigido por Evaldo Mocarzel, À Margem do Lixo estreia neste fim de semana nas telas de Florianópolis e outras cinco capitais do país. Premiado como Melhor Filme pelo Júri Popular, Melhor Fotografia e Prêmio Especial do Júri no Festival de Brasília de 2008, a produção retrata a vida dos catadores de materiais recicláveis de São Paulo.
A câmera de Mocarzel percorre a maior cidade das Américas. Mostra a articulação política da categoria, que está se estruturando em torno do Movimento Nacional de Catadores de Materiais Recicláveis, e como o trabalho dessas pessoas tem impacto na conservação do meio ambiente.
O Brasil é líder mundial da reciclagem de alumínio, reciclando 87% da sua produção nacional. Assim, a economia informal e as condições de miséria dos catadores sustentam a lucratividade das empresas que comercializam ou utilizam o metal.
Continua depois da publicidade
O documentário é a terceira parte de uma série de filmes iniciada com À Margem da Imagem, que recebeu 19 prêmios em festivais no Brasil e no exterior, e que também é integrada por À Margem do Concreto, que recebeu o prêmio de Melhor Filme pelo Júri Popular no Festival de Brasília.
12 horas

Foto: Divulgação
Foi um longo e complicado namoro. Desde 2002 _ há uma década, portanto _, Heitor Dhalia vinha mantendo conversações para dirigir um filme em Hollywood. Num determinado tempo, estava tudo engatilhado para que ele filmasse a cinebiografia de Zelda Fitzgerald, a conturbada mulher de Scott, o grande escritor. O projeto, como tantos outros, não saiu. Quando Dhalia já estava desistindo, surgiu a possibilidade de fazer o thriller 12 Horas. Ele topou, a atriz foi acertada _ e Amanda Seyfried adorou a possibilidade de ser dirigida por um jovem e talentoso realizador brasileiro. A distribuição é da Paris Filmes, que faz um lançamento médio, com cerca de 60 cópias, nada comparável ao seu blockbuster mais recente _ Jogos Vorazes. Mas é um circuito bom, e a empresa trata o filme decentemente. Heitor Dhalia refaz a experiência de Walter Salles, que também realizou um filme de gênero em Hollywood, o terror Dark Water. Mesmo sem cuspir no prato _ e o filme é benfeito _, Dhalia sabe que foi vencido pela máquina do cinemão.
Como Agarrar Meu Ex-Namorado

Foto: Divulgação
A comédia romântica Como Agarrar meu Ex-Namorado, de Julie Anne Robinson, tem no elenco bela Katherine Heigl. Sua personagem, Stephanie acaba de ser demitida e, precisando de dinheiro para se manter, aceita o emprego de caçadora de recompensas que o primo esquisito oferece. A primeira missão dela será capturar o jovem ex-policial Joe (Jason O’Mara) que está foragido, e com quem ela teve um curto romance na adolescência. Sem descer do salto, com um olhar provocante e um spray de pimenta em mãos Stephanie mira a generosa recompensa e a oportunidade de se vingar do cara que a seduziu e abandonou na época do colégio. O riso é garantido nas cenas de Stephanie e da sua avó, bem como no treinamento que a protagonista faz com Ranger (Daniel Sunjata).
Continua depois da publicidade