Estas são as datas-chave do grupo extremista Estado Islâmico (EI) no Iraque e na Síria:
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– Criação do EIIL –
– 9 de abril de 2013: O líder extremista Abu al Baghdadi anuncia uma fusão de seu grupo Estado Islâmico no Iraque (EII) com a Frente al-Nosra, que combatia o regime na Síria, para formar o Estado Islâmico no Iraque e no Levante (EIIL).
Mas a Al-Nosra rejeita a liderança de Baghdadi e declara fidelidade ao chefe da Al-Qaeda, Ayman al-Zawahiri. A Al-Qaeda se nega a reconhecer o EIIL no início de 2014.
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– Queda de Raqa na Síria –
– 14 de janeiro de 2014: O EIIL conquista a cidade de Raqa, no norte da Síria, após fortes combates com rebeldes rivais. Raqa se torna seu reduto.
– Captura de Mossul no Iraque –
– 9 de junho de 2014: no noroeste do Iraque, o EIIL lança uma forte ofensiva e se apodera de Mossul, segunda cidade do país. Posteriormente, durante o verão conquista grandes territórios nos confins do Curdistão iraquiano autônomo, expulsando dezenas de milhares de integrantes das minorias cristã e yazidi.
– Proclamação do ‘califado’ –
– 29 de junho de 2014: O EIIL proclama um “califado” dirigido por seu chefe Al Baghdadi, convertido em “califa Ibrahim” dos territórios conquistados no Iraque e na Síria, e muda o nome do grupo para “Estado Islâmico” (EI).
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No dia 5 de julho, Al Baghdadi aparece pela primeira vez em um vídeo publicado nos sites extremistas, e convoca os muçulmanos a obedecê-lo.
– Coalizão dirigida por Washington –
– 8 de agosto de 2014: os Estados Unidos lançam bombardeios anti-EI no Iraque, e depois constituem uma coalizão internacional. Em setembro, ajudado por aliados árabes, Washington realiza os primeiros bombardeios contra os extremistas na Síria.
– Derrotas no Iraque –
– 31 de março de 2015: As forças iraquianas recuperam Tikrit (norte de Bagdá) das mãos do EI, que controlava a cidade há 10 meses.
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– 9 de fevereiro de 2016: O EI é expulso de Ramadi, capital da província de Al-Anbar. Em 26 de junho, o exército retoma Fallujah, a primeira cidade iraquiana controlada pelo EI desde janeiro de 2014.
– 10 de julho de 2017: o primeiro-ministro iraquiano Haider al-Abadi proclama a libertação de Mossul, após uma ofensiva de nove meses lideradas pelas forças federais apoiadas pela coalizão.
– 31 de agosto: o governo anuncia a reconquista completa de Tal Afar (norte) e Nínive, uma das maiores províncias controladas pelo EI.
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– 5 de outubro: Abadi anuncia a “libertação” de Hawija, o último grande centro urbano do EI no Iraque.
– 3 de novembro: as forças iraquianas entram em Al-Qaim, o último bastião do EI no Iraque.
– Retiradas na Síria –
– 26 de janeiro de 2015: o EI é expulso de Kobane, cidade síria fronteiriça com a Turquia, após quatro meses de violentos combates travados por forças curdas com o apoio de bombardeios da coalizão.
– 6 de agosto de 2016: As Forças Democráticas Sírias (FDS, coalizão apoiada por Washington, dominada por curdos, mas com combatentes árabes e turcomanos) se apoderam de Minbej, controlada desde 2014 pelo EI.
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– 24 de agosto: Rebeldes apoiados pela aviação e tanques do exército turco assumem Jarablos.
– 24 de fevereiro de 2017: o exército turco anuncia a captura de Al-Bab.
Estas quatro cidades estão localizadas na província do norte de Aleppo.
– 2 de março: A antiga cidade de Palmira (centro) é tomada pelo regime sírio com o apoio de seu aliado russo.
A localidade mudou de mãos várias vezes desde o início do conflito.
– 5 de agosto: o exército apodera-se de Al-Sukhna, o último reduto do EI na província de Homs (centro) e a última cidade no caminho de Deir Ezzor (leste), onde as tropas pró-regime estavam sitiadas desde janeiro de 2015.
– 17 de outubro: As FDS assumem o controle de Raqa, “capital” do EI na Síria, depois de meses de combates, reduzindo a quase nada o “califado”.
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– 3 de novembro: o exército sírio recupera o controle total de Deir Ezzor, o último grande centro urbano onde o EI ainda estava presente.
* AFP