O maior craque da história do Joinville está feliz com a boa fase que o JEC vive na Série B. À convite de “AN”, Nardela analisou o desempenho do Tricolor. Confira o raio X do Tricolor:
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Defesa
– Já melhorou muito. Acredito que o setor está passando por uma evolução gradativa.
Com a lesão de Rafael, o Diego Jussani cresceu e está imprimindo uma boa sequência de jogos. O Sandro também tem feito um bom campeonato.
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Lateral-direita
– Temos um jogador da posição que vem desempenhando bem. Apesar de ainda não ser o Eduardo que todos conhecemos, sabemos que ele está evoluindo rapidamente no decorrer da competição. Quando ele não pode, o Carlos Alberto consegue manter o padrão.
Lateral-esquerda
– É um setor que está vago. O Bruno Costa, mesmo improvisado, estava jogando bem.
Infelizmente, sofreu lesão e agora o JEC precisa achar um substituto. Não vejo o Thiago Feltri como este jogador. Apesar de indiscutível qualidade, é um atleta que ficou muito tempo parado.
Meio-campo
– É o setor que mais mudou. Talvez, esta seja a razão da falta de produtividade. O time precisa ter mais tranquilidade para acertar os passes. São muitos erros bobos. O meio ainda não encaixou. É necessário uma definição, sabermos quem jogará ali.
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Ataque
– Sem dúvida é o melhor setor do JEC. Edigar Junio e Lima estão fazendo uma excelente Série B. É um setor regular, equilibrado e altamente produtivo. Não me lembro de partidas em que o Joinville não marcou gols.
Erros
– Ansiedade. Wste é o principal fator para a grande quantidade de passes errados que o JEC tem cometido. É um problema mais psicológico do que técnico. O time precisa mudar a postura com que encara seus adversários quando joga em casa. O Joinville precisa valorizar mais a posse de bola para chegar ao gol com naturalidade. Os jogadores mais experientes podem ajudam nesta missão. Eles têm que passar
tranquilidade aos mais novatos.
Acertos
– O Joinville é um time valente: sobra garra, determinação e vontade. Outro ponto a se destacar é a união do grupo. Os jogadores se ajudam e torcem pelo sucesso do conjunto, deixando as vaidades de lado. O Ricardo Drubscky tem grande parcela neste sucesso. Além de realizar boas substituições, ele é um treinador calmo e equilibrado. Estas características ajudam a transmitir tranquilidade aos jogadores dentro de campo. Assim, eles só precisam se preocupar com o desempenho dentro das quatro linhas.
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Chance de acesso
– É cedo ainda para cogitar o acesso. O Joinville vai disputar muitas partidas e dependerá exclusivamente da sua regularidade para subir à Série A. O JEC tem possibilidades e vive um grande momento. No meu ponto de vista, ele faz parte de um grupo de sete times que irão brigar por três vagas até o fim do campeonato. Acredito que o Palmeiras já pode ser considerado um dos clubes que vai subir.