Um menino de nove anos foi sequestrado em Ilhota na quinta-feira da semana passada. A polícia conseguiu libertá-lo na manhã desta terça-feira. Seguindo o Guia de Ética, o Grupo RBS vinha acompanhhando o caso desde o início, mas não publicou nada a respeito para não prejudicar as negociações.
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Confira abaixo a cronologia dos fatos:
>>Quinta-feira – 19h30min
– Os pais notam o desaparecimento do filho. Ele brincava com um patinete motorizado a 250 metros de casa.
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– Um comerciante teria visto o menino sendo levado por um casal que estava num Ka vermelho. Ele teria sido arrastado para dentro do carro.
– Na mesma noite, a família recebe ligação de sequestradores pedindo resgate de R$ 500 mil em dinheiro para a libertação do filho. Os bandidos dizem que o pagamento deverá ser efetuado até sábado.
– A polícia local é acionada. Em seguida, policiais da Divisão Antissequestro da Diretoria Estadual de Investigações Criminais (Deic), de Florianópolis, também são mobilizados. Pelo menos dois delegados, Anselmo Cruz e o diretor da Deic, Akira Sato, se dirigem para Ilhota.
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>>Sexta-feira
– O delegado-geral Aldo Pinheiro D?Ávila mostra preocupação com o desfecho do caso. Isso porque o valor pedido pelos sequestradores, R$ 500 mil, é considerado baixo, o que leva a polícia a crer que não se tratam de bandidos experientes. Ou seja, como seriam amadores haveria risco maior quanto à vida do menino.
– A polícia diz que a prioridade é garantir a vida do menino, por isso, afirma que vai esperar o sábado para o pagamento do resgate e em nenhuma hipótese faria, por exemplo, operação de estouro de cativeiro.
>>Sábado
– Os sequestradores voltam a fazer contato por telefone com a família do garoto. Agora dizem que vão ligar novamente na segunda-feira.
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>>Domingo
– O passar dos dias faz a polícia mudar de pensamento sobre os autores do sequestro. O delegado-geral, Aldo Pinheiro D?Ávila, agora desconfia que os criminosos sejam experientes, pois se fossem amadores iriam terminar o sequestro logo a fim de se livrar o mais rápido possível do cuidado com a criança.
– D´Ávila diz que a polícia monitora bem o andamento do crime, mas com a total cautela para evitar uma tragédia com a vítima. Um dos cuidados, diz, é não evidenciar a presença da polícia em Ilhota, principalmente dos delegados da Deic, que são mais conhecidos publicamente, assim como ele próprio.