Confira a coluna desta segunda-feira de Roberto Alves

Pelo segundo tempo que realizou, o Figueirense merecia mesmo o empate. A queda do futebol do Cruzeiro é visível a cada rodada. A Raposa adquiriu uma gordurinha respeitável e por isso ainda mantém razoável diferença para o segundo colocado da Serie A. O time não mostrou sábado porque é líder e fez um gol numa falha coletiva da defesa do Figueirense. Penso que foi um resultado bom para o Alvinegro levando em consideração o adversário, mas houve chance até de vitória.

Já o empate da Chapecoense com o Santos bem desfalcado não pode ser considerado positivo. Era o momento da vitória para uma avançada legal na tabela. O time catarinense também é cheio de altos e baixos e na hora que mais precisa, não tem respondido. Está dentro do limite.

Cada vez mais

Era tudo que não podia acontecer. A derrota do Criciúma em Salvador deixa o recado claro de que o Tigre está cada vez mais marchando a caminho da Série B. Vejo luz no fundo do fundo até porque uma ou duas vitorias aliviariam a situação. O problema é que os jogos possíveis de se marcar os três pontos estão passando. O próximo adversário é o São Paulo, depois o Cruzeiro. A preocupação aumenta a cada rodada.

Série B

Acho muito difícil o Joinville deixar passar a chance de voltar à Série A depois de muitos anos ausente. Como diria o presidente Nereu Martinelli, de um time sem série para uma nova situação, a elite brasileira e com justificadas razões. As principais delas? O time, o técnico, a torcida, a organização, o trabalho em conjunto, os jogadores.

Já o Avaí está tendo mais sorte que juízo. Não vence e permanece no G-4. É bom sinal. Os outros estão piores ainda.

POSITIVO

O JEC. O trabalho da diretoria comandada por Nereu Martinelli. O time dirigido por Hemerson Maria, um grande vitorioso. A comissão técnica bem montada com nomes importantes. O resultado aí está.

NEGATIVO

O futebol do Avaí. A queda de produção. A derrota da última sexta feira frustrando uma grande nação torcedora. Um futebol medíocre.

MEU PERSONAGEM

Ele já foi aqui lembrado, o que não quer dizer que não possa voltar ao nosso quadro. Hemerson Maria. Na sua chegada, o torcedor desconfiou dele por muitas razões. Capital, ex Avai e Figueirense, claro, ficou no ar a espera pelo seu trabalho. Disso ele não tinha medo. Mostrou serviço e vai entrar para a história do JEC levando-o de volta a elite brasileira.

Mas, é bom lembrar, que a diretoria não atendeu apelos negativos de um segmento da cidade, incluindo imprensa e torcida, que queriam a demissão do técnico em determinado momento do campeonato. Segurou firme e aí está o resultado. Hemerson Maria é o cara.