A reta final da campanha vai exigir muita disposição e gogó dos dois candidatos à Prefeitura de Joinville. Com poucos compromissos de rua, Kennedy Nunes (PSD) e Udo Döhler (PMDB) estão se dedicando à gravação dos últimos programas – alguns mais temperados – de rádio e TV, que vão ao ar até sexta-feira.
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Na agenda, também estão entrevistas e debates. Na tentativa de convencer o eleitor de que é a melhor opção, cada um tem suas estratégias e conta com aliados. Confira a agenda da última semana de campanha.
Kennedy Nunes
A agenda de Kennedy Nunes ao longo desta semana está praticamente tomada pelas
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gravações de TV e rádio, entrevistas e debates. Entre os poucos compromissos agendados, estão conversas com lideranças comunitárias (novos encontros não estão sendo marcados).
Há debate na quarta-feira, entrevista na quinta-feira e outro debate na sexta-feira, desta vez na RBS TV. Não há nenhum grande ato público marcado para esta semana, nem mesmo as tradicionais carreatas e caminhadas.
Na TV
A prioridade de Kennedy é produzir os programas de rádio e TV que serão veiculados até a noite de sexta-feira (último dia do horário gratuito). Apesar das investidas do adversário, a intenção não é partir para o contra-ataque. O publicitário Rafael Bittencourt observa que o objetivo é continuar falando em propostas para Joinville.
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Respostas pontuais só serão dadas quando surgir a necessidade de ser mais ágil do que a própria Justiça Eleitoral – as representações levam pelo menos 48 horas para serem analisadas.
– Se o adversário insistir nas mentiras, estamos dispostos a falar algumas verdades -, alerta o publicitário.
A exemplo do que ocorreu em toda a campanha do PSD, nenhuma liderança deve gravar apoio a Kennedy Nunes na reta final.
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Apoios
Apesar de ter costurado uma grande aliança para o 2º turno, Kennedy Nunes não deve ter nenhum apoio de peso na reta final da campanha. Lideranças do PSD, como Darci de Matos e Gelson Merisio, continuam no circuito, mas o governador Raimundo Colombo deve acompanhar tudo de longe. Carlito Merss (PT) e Marco Tebaldi (PSDB) não vão aparecer.
Na manhã de segunda, diante da expectativa do desembarque de lideranças estaduais e nacionais petistas para dar apoio a Udo Döhler (PMDB), Irio Correa conversou com José Fritsch e obteve a garantia de que não haverá interferência na decisão do PT de Joinville de apoiar Kennedy. A assessoria de Ideli Salvatti (PT) também teria garantido ao dirigente que a ministra não vai se envolver na campanha em Joinville.
Udo Döhler
Entre debates e reuniões com a equipe de trabalho, a campanha de Udo programou para esta reta final caminhadas e carretas pelos bairros da cidade. Hoje, a partir das 8 horas, Udo fará visitas às empresas e à tarde tem gravação de programa de TV. À noite, participa de uma série de reuniões, que começam as 18 horas.
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Na quarta-feira, tem debate e entrevista em programas de rádio. Na quinta-feira, há reunião com equipe de trabalho e na sexta-feira participa do debate na RBS TV. No meio de tudo isso, a campanha ainda planeja percorrer os bairros da cidade.
Na TV
Comparação. Esta virou a palavra de ordem dos programas de TV no segundo turno. O publicitário Daniel Araújo disse, ontem, que o objetivo é mostrar o que Udo fez para a cidade e o que Kennedy fez para cidade. Além disso, a campanha vai explorar o fato de Kennedy ter se aliado a dois candidatos que ele mesmo criticava no primeiro turno.
– Decidimos mostrar que Udo será o prefeito. Os apoios que vieram no segundo turno foram sem negociações de cargos -, alfineta, lembrando que há uma pesquisa na rua que pode mudar o foco na TV.
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– Queremos saber o que o povo quer saber de propostas, o que gosta e o que não gosta e, dependendo das respostas, fizemos um novo programa de TV.
Apoios
Apesar da expectativa da vinda da ministra Ideli Salvatti a Joinville em apoio ao peemedebita, ela não deve aterrissar na cidade. O presidente do PT estadual, José Fritsch, disse que falou com ela ontem de manhã e a ministra relatou estar com dificuldades de sair de Brasília por causa dos compromissos com a presidente Dilma.
Fritsch disse, ainda, que o PT estadual está comunicando os militantes de Joinville da decisão, respaldada pela direção nacional, de apoiar os candidatos do PMDB em Joinville e em Florianópolis.
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– Nenhum filiado do PT deve se sentir constrangido em apoiar o PMDB, apesar da deliberação da executiva municipal -, destacou Fritsch.